sexta-feira, 29 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Amanhã (sexta-feira), haverá aulão de Português e Redação com a professora Iêda Silva, com revisão específica para o vestibular da UFERSA.
O preço para alunos do Cursinho Integração, é R$ 3,00 e para os alunos de outras escolas, custará R$ 5,00.
O aulão terá início às 13h30m, no Integração Colégio e Curso, na rua Luis Jacinto de Oliveira. Participe!
quarta-feira, 27 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
Os homens e suas ações, constituem o bem ou mal do mundo.
Os homens e suas ações constituem o bem ou mal do mundo.
Os homens e suas ações filhos de Deus e filhas dos homens, são o bem ou mal do mundo.
Os homens e suas ações, filhos de Deus e filhas dos homens, são o bem ou mal do mundo.
A formação do plural é um assunto que provoca muitas dúvidas.
Vejamos as dúvidas mais freqüentes.
1. Degrais OU degraus? As palavras terminadas em ditongo (=”au”) fazem plural com o acréscimo da desinência “s”: maus, graus, DEGRAUS, saraus, bacalhaus. As palavras terminadas em “al” fazem plural em “ais”: animais, bucais, canais, iguais, vogais.
2. Troféis OU troféus?As palavras terminadas em ditongo (=”eu”) fazem plural com o acréscimo da desinência “s”: céus, réus, meus, seus, chapéus, judeus, TROFÉUS.As palavras terminadas em “el” fazem plural em “éis”: anéis, carretéis, coquetéis, papéis, pastéis.
3. Projéteis OU projetis?Há registro de duas formas: projétil (com acento agudo = paroxítona) e projetil (sem acento gráfico = oxítona).As palavras paroxítonas fazem plural em “eis”: répteis, ágeis, fáceis, difíceis, PROJÉTEIS.As oxítonas fazem plural em “is”: barris, funis, PROJETIS.
4. Góis OU gois OU goles OU gols?As palavras terminadas em “ol” fazem plural em “ois”: faróis, lençóis, anzóis, álcoois.O plural da palavra GOL, que vem do inglês goal, é exceção: GOLS.
5. Aluguéis OU alugueres?As duas são corretas. ALUGUÉIS é plural de ALUGUEL e ALUGUERES é plural de ALUGUER, forma mais antiga ainda usada em Portugal e em textos jurídicos.
6. Juniors OU juniores?Em Português é JUNIORES. As palavras terminadas em “r” fazem plural com o acréscimo de “es”: açúcares, mártires, repórteres, revólveres.No caso de JUNIORES, devido ao deslocamento da sílaba tônica, não há acento gráfico.
7. Hamburgers OU hambúrgueres?Se a palavra for aportuguesada, deverá seguir as regras da nossa língua: HAMBÚRGUERES, contêineres, fôlderes, pôsteres.
8. Gravidezes existe?As palavras terminadas em “z” fazem plural com o acréscimo de “es”: felizes, capazes, rapazes, arrozes, avestruzes, gizes, GRAVIDEZES.
9. Blitze OU blitzen OU blitzes?A palavra BLITZ vem do alemão. Se for aportuguesada, deverá seguir as nossas regras: BLITZES.
10. Câmpus OU campi?Em latim, o plural de campus é CAMPI. Se for aportuguesada, recebe acento circunflexo e deverá fazer plural como todas as paroxítonas terminadas em “s”: os lápis, os tênis, os pires, os bônus, OS CÂMPUS.
11. Currículuns OU currículos?Em latim, o plural de curriculum é curricula. O plural da forma aportuguesada (currículo) é CURRÍCULOS.
12. Faxes OU os fax?Embora o plural “faxes” seja usual e aceita por alguns estudiosos, o melhor é seguir a regra das palavras terminadas em “x”, que são invariáveis: os tórax, os fênix, os/as xerox, OS FAX.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
UERN
quarta-feira, 20 de junho de 2007
AULA DE BIOLOGIA AMANHÃ
terça-feira, 19 de junho de 2007
DEZ CORDÉIS NUM SÓ CORDEL - Antônio Francisco
A poesia de Antônio Francisco trata de temas universais inerentes ao homem de qualquer lugar ou época, como solidariedade, ganância, ódio, injustiça, respeito, preservação da natureza, liberdade, guerra, entre outros temas. Trata-se de um regionalismo universal na literatura de cordel.
Antônio Francisco compõe uma poesia essencialmente narrativa através da qual revela sua concepção de mundo humanista e que corresponde a uma realidade cultural nordestina.
A temática social que domina sua poesia está assentada em aspirações universais de justiça e igualdade e é apresentada de uma forma educativa, divertindo o leitor, mas, sobretudo, tem por tarefa instruí-lo, transmitindo valores morai. Do ponto de vista da função determinada para a poesia popular, encontramos paradoxalmente um dos componentes do ideal clássico: “agradar e instruir”.
É um mercado em franca expansão. A diferença básica dos dois cursos é: a Ciências da Computação e um curso de bacharelado, mais prático, a Engenharia da Computação é mais amplo, baseado no currículo mínimo de engenharia.
O engenheiro se concentra no desenvolvimento os programas _Software. Pode elaborar e desenvolver sistemas mais complexos para empresas em geral, trabalhar com o marketing – vendas e consultorias – assistência técnicas e análise de novos produtos.
Ele cuida das máquinas – hardware – que operam isoladamente os Pcs ou que compõem a rede de comunicações. Pode projetar e construir máquinas. Pode projetar e construir máquinas como micros monitores, impressoras, placas de rede de som, de vídeo, chips teclados, etc. Duração do Curso: 5 anos.
A nível de
A nível de tornou-se uma muleta, ou seja, expressão dispensável, desnecessária. Veja os exemplos:
"Decisão a nível de diretoria". Não fica melhor dizer (ou escrever) "Decisão de diretoria"?
"O clube está fazendo contratações a nível de futuro". Não ficaria mais elegante escrever: "O clube está fazendo contratações para o futuro"?
Em determinadas situações, podem ser usadas as locuções no plano (de) ou em termos de. Ou no nível de / em nível de, uma vez que "nível" rejeita o "a" sozinho. Exemplos: O grupo elevou a entidade ao nível primeiro mundista (a nível primeiro-mundista - não seria a expressão mais correta) .
Existe também ao nível de, mas apenas com o significado de à mesma altura: ao nível do mar. (Manual do Estadão)
Tipo assim
A pobreza de vocabulário se corrige com boas leituras e com muita, muita auto-crítica. No lugar de "tipo assim", expressão comum no linguajar cotidiano, experimente novas opções: "por exemplo", "neste caso" ou "na verdade", e tantas outras.
Funções do QUE:
1º) Substantivo – Quando modificado pelo artigo: Ele tem um que de simpático.
2º) Pronome Adjetivo Indefinido – Quando se refere a um substantivo: Veja que horas são.
3º) Pronome Adjetivo Interrogativo – Quando se refere a um substantivo, quando numa pergunta: Que horas são?
4º) Pronome Relativo - “o qual”; não tem substantivo modificado posposto: O rapaz que chegou, é Luiz.
5º) Pronome Interrogativo - ”que coisa”; não tem substantivo modificado posposto, e está numa pergunta: Que há?
6º) Advérbio - “Quão”; modifica adjetivo sem substantivo: Que bonita!
7º) Preposição - “de”: Tenho que estudar.
8º) Interjeição - “como!”: Que! Não sabias?
9º) Conjunção: Digo que entendi.
10º) Partícula Expletiva de Ênfase: Que saudade que eu tenho!
11º) Locução Expletiva de Ênfase - “é que”: Ele é que tem razão. É com este que eu vou.
Sobre a rigidez da Gramática e as liberdades de estilo, assim se manifesta o crítico português Rodrigues Lapa em sua obra Estilística da língua portuguesa."Uma das coisas que mais profundamente distinguem a Gramática da Estilística é o conceito de erro: ao contrário do que sucede na Gramática, em Estilística não há propriamente erros, porque para os maiores desvios é achada uma determinante psicológica, natural. A Estilística tem por missão explicar, esclarecer; a Gramática sistematiza e impõe normas, muitas vezes com rigidez excessiva."
O gigolô das palavras (Luis Fernando Veríssimo)
Dicionário Idiota
AMOR: Palavra de quatro letras, duas vogais, duas consoantes e dois idiotas.
ARQUITETO: Diz-se de um cara que não foi suficientemente "macho" para ser engenheiro, nem suficientemente bicha para ser designer.
FUTEBOL: É com quem toda mulher se casa sem saber.
INFLAÇÃO: É ter que viver pagando os preços do ano que vem com o salário do ano passado. CONTADOR: É o que sabe o custo de tudo e o valor de nada.
AUDITOR: É o que chega depois da batalha e pisa nos feridos.
BANQUEIRO: É um cara que te empresta um guarda-chuva quando faz um sol radiante e o pega de volta no instante que começa a chover (Mark Twain)
ECONOMISTA: É um expert que saberá amanhã por que o que predisse ontem não aconteceu hoje.
REALISTA: É alguém que leva uma bomba de mentira quando voa, porque isso diminui as possibilidades de que haja outra bomba no mesmo avião. (Laurence J. Peter)
CONSULTOR: É alguém que tira o relógio do teu pulso, te diz a hora e te cobra por so. DIPLOMATA: É quem lhe diz vá a merda de um modo tal que você fica ansioso para começar a viagem.
TÉCNICO: Profissional apaixonado que sabe um pouco de tudo o que cerca sua área. GERENTE: Profissional especializado que sabe muito sobre uns poucos pontos estratégicos de sua área.
DIRETOR: Profissional altamente especializado que sabe absolutamente tudo sobre absolutamente nada.
ESCOTEIRO: Um menino vestido de estúpido comandado por um estúpido vestido de menino. CANDIDATO: Pessoa que obtém dinheiro dos ricos e votos dos pobres para proteger um do outro.
Quando a gente fala demais
Redundâncias que ouvimos por aí
"O rapaz ENCAROU DE FRENTE a bronca do pai"
Esta a gente ouve todos os dias! Como alguém poderia ENCARAR DE TRÁS?
"Quando AMANHECEU O DIA, as crianças já haviam ido"
Pobres ouvidos, suportai! Alguém já viu amanhecer a noite?
"Tiradentes teve sua CABEÇA DECAPITADA"
Alguém já viu um PÉ ser decapitado? Decapitação é da CABEÇA, meus amigos!!
"Será que tenho OUTRA ALTERNATIVA?"
Espero que não! "Alternativa" já indica "outra opção". O certo seria: "será que tenho alternativa?"
"Vocês CONVIVERAM JUNTOS?"
Argh!! Não: convivemos separados!! Olhe só: "CONviver" já expressa viver COM, junto!
"Repartimos o chocolate em METADES IGUAIS"
Buáááá!!! Tenho que chorar! Se esse chocolate foi dividido pela metade, as duas partes são IGUAIS! Metade = duas partes iguais.
"E ela sofreu uma HEMORRAGIA DE SANGUE"
Nãaaaaaaoooo!!! Alguém já teve alguma hemorragia de saliva? HEMORRAGIA SEMPRE DE SANGUE!!
"O rato se INFILTROU DENTRO da toca"
E o pobre rato tinha opção? INFILTRAR JÁ INDICA "PARA DENTRO"
"Isto me deixou COM SALIVA NA BOCA"
Oh!! E onde mais poderia haver saliva? Entre os dedos dos pés?
"Ele ACRESCENTOU MAIS UMA idéia"
Claro!! Como ele poderia acrescentar MENOS uma idéia? Se acrescentou, foi para MAIS!
"Ela DIMINUIU MENOS uma idéia"
É a mesma coisa!! Se diminuiu só pode ser MENOS!
"O estado EXPORTOU PARA FORA menos, este ano"
E como ele poderia fazer para exportar para DENTRO?
"Ela é LOUCA DA CABEÇA"
Ahhhh!!!... Eu nunca vi um louco do pé!!!
"Vamos ADIAR PARA DEPOIS, esta conversa"
Que loucura!! Adiar já indica que é para depois! Por favor: economize palavras!!
"Ele ficou PARADO NO MESMO LUGAR"
Oh!!! Se ele está PARADO (#*$#&!) tem que estar no mesmo lugar, você não acha?
"HÁ MUITO TEMPO ATRÁS..."
O HÁ já indica que o tempo é no passado.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Os ônibus espaciais devem carregar tudo que necessitarão durante uma missão, desde combustível até o ar que será respirado pelos astronautas. No caso do ar, são necessários equipamentos que purifique a atmosfera dentro da nave, retirando o gás carbônico, CO2, produzido. Essa reciclagem da atmosfera é feita através de várias reações de óxido-redução.
Depois de serem ejetados, entra em operação os motores da nave e eles passam a queimar o combustível que fica armazenado naquele tanque laranja, preso embaixo do ônibus espacial. Dentro desse tanque ficam armazenados hidrogênio e oxigênio líquidos, que quando queimam produzem vapor de água:
domingo, 17 de junho de 2007
Aberta inscrições para vestibular 2008
A Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE) e Secretaria de Assuntos Estudantis abriram as inscrições na última segunda-feira, dia 11, para a solicitação da isenção do pagamento da taxa para o processo seletivo de 2008 da UFRN. Os candidatos que desejam participar precisam preencher as normas estabelecidas pela COMPERVE nos quatro primeiros parágrafos do edital do vestibular.Para inscrever-se, o candidato terá que preencher eletronicamente o formulário de inscrição disponível no site da COMPERVE, além da entrega das cópias autenticadas do comprovante de conclusão do último ano do Ensino Fundamental; o histórico escolar do 1º e 2º anos do Ensino Médio; o comprovante de conclusão ou declaração de concluinte em 2007; documento de identificação e o comprovante de solicitação da isenção de pagamento da taxa de inscrição, até o dia 24 de junho, na sede da COMPERVE.Dentre os principais requisitos, é necessário ter cursado ou estar concluindo, na modalidade regular, o último ano do Ensino Médio ou curso equivalente em escolas da rede pública ou credenciadas no Conselho Nacional da Assistência Social como entidade filantrópica.Sobre a seleção dos candidatos isentos, é importante ressaltar que a proporção de isenções concedidas será a mesma para cada escola, calculada pela relação entre número de isenções concedidas pelo CONSAD e o número total de inscrições.A divulgação dos candidatos selecionados acontece a partir do dia 25 de julho pelos sites da SAE, www.sae.ufrn.br e da COMPERVE, www.comperve.ufrn.br, onde se encontra disponível o edital na íntegra.
Pau dos Ferros conta com apoio de 31 municípios para instalação de campus avançado da Ufersa
Após 40 dias de trabalho intenso, a cidade de Pau dos Ferros entra pra valer na disputa pelo campus avançado da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) que deverá ser instalada na região do Alto Oeste do Estado.
Após a conclusão de um documento que conta com o apoio de 31 cidades da região e mais 15 entidades pau-ferrenses, a cidade alto-oestana inicia a busca por apoio político para a consolidação do projeto.
"Contamos com um documento que coloca Pau dos Ferros em condições técnicas para receber a unidade da Ufersa. Diante da realidade de que será necessário unir forças políticas para garantir os investimentos, iniciamos uma série de abordagens que resultarão numa grande aliança em torno do projeto", destaca a vereadora Tércia Batalha, uma das coordenadoras da comissão de apoio ao projeto pau-ferrense.
Na última sexta-feira, duas comissões iniciaram a abordagem a lideranças institucionais e políticas, que podem resultar na formação de uma aliança com o objetivo de definir a instalação do núcleo em solo pau-ferrense.
As abordagens foram iniciadas, em Natal e Mossoró, de forma simultânea, na última sexta-feira, com a entrega do documento reivindicatório ao reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, e ao deputado federal Henrique Alves.
As abordagens terão continuidade até terça-feira, quando o documento será entregue ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Até lá, os pau-ferrenses encaminharão a entrega do documento aos senadores José Agripino Maia e Rosalba Ciarlini, ao deputado federal Felipe Maia, a governadora Wilma de Faria e ao reitor da UFRN, Ivonildo Rêgo.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Cacofonia
Efeito desagradável de som resultante do encontro de duas ou mais palavras.
Na vez passada já discutimos isso.
Eco
Excesso de terminações iguais ou semelhantesÉ importante que o anunciante atinja o comerciante.
Ambigüidade
Quando a frase dá margem a duas ou mais interpretações.
Caio e Pedro viajaram com seu carro. (carro de quem?)
Pleonasmo ouRedundância
São informações desnecessárias, repetitivas.
Refazer de novo.
Erradicar pela raiz.
Atenção: o pleonasmo pode ser usado como recursoexpressivo, na linguagem literária:
'Vi claramente visto o lume vivo.' (Camões)
Cujo é um pronome com valor possessivo.
É errado substituí-lo por que... seu ou que... dele:
Errado:
Saíram os alunos que seus nomes foram citados.
Certo:
Saíram os alunos cujosnomes foram citados.
Também é errado omitir a preposição exigida pelo verbo da oração seguinte:
Errado:
Era um homem cujas idéias podíamos confiar.
Certo:
Era um homem em cujas idéias podíamos confiar.
O pronome cujo equivale à expressão o seu. Assim, não pode ser seguido de artigos ou outros pronomes, como se dá nas construções abaixo:
Errado:
cujo o, cuja a, cujos os, cujas as, cujo seu, cuja sua....
Atenção: dá para substituir o cujo por do qual.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
A FISICA NO COTIDIANO
A FÍSICA E O CARRO DE FÓRMULA-1
A fórmula-1 é um dos "esportes" que sem dúvida movimenta mais dinheiro durante o ano. Para se ter uma idéia, estima-se que o carro da Stwart, aquele que fora pilotado por Rubinho em 1999, valha algo em torno de 900 mil dólares. E isso é só o carro, soma-se a este valor o salário do piloto, as concessões de transmissão pela TV, propagandas, transporte para os vários circuitos espalhados pelo mundo...
Porém, para que tudo corra bem durante a corrida, o carro tem de estar muito bem preparado, pois as leis da Física com certeza estarão atuando. Afinal, elas não podem tirar férias e nem favorecer esta ou aquela equipe! A saída é procurar tê-las como aliadas. E isso é feito através do design do carro, das condições de temperatura e umidade no momento da corrida, direção do vento...
Ao longo deste texto, apresentar-lhes-ei algumas curiosidades da relação entre as leis da Física e a F-1.
A Física já começa mostrar sua força na largada, quando a velocidade dos carros é ainda muito baixa, pois eles partiram de um estado de repouso. As velocidades pequenas, o ar que corre por baixo do veículo é muito lento. Como conseqüência, a pressão sobre o carro não é suficientemente grande para mantê-lo estável na pista (esta pressão sobre o carro é tratada como downforce pelos especialistas). Associado com a super-tração fornecida pelo motor, o carro patina de um lado para o outro. Repare esse efeito no momento da largada!
Isso poderia ser reduzido fazendo-se algumas adaptações no carro, mas a FIA estabelece algumas regras como (altura, peso, largura, distância entre eixos...). Aí já temos uma curiosidade: quanto mais comprido for o carro, menor será o efeito da transferência de massa, efeito esse que após uma grande reta ou durante uma curva poderia fazer que o mesmo capotasse.
Outra curiosidade, o carro "sofre ataque" de acelerações de até 5g no momento em que faz uma curva a alta velocidade! Puxa!!! Este valor é tão razoável, que na freada ao final de uma reta, lágrimas do piloto podem sair espontaneamente e atingir o visor do capacete! A tontura e perda de sentido são, também, reflexo de acelerações ou desacelerações intensas. Para suportar tanta aceleração sem se movimentar, o piloto é preso por um cinto de seis pontos apertados ao máximo suportável por ele.
Para manter esta grande bala com rodas, toda a atenção deve ser voltada para a aerodinâmica do carro. Para isso, as suspensões tem um desenho em forma de asa de avião invertida, aumentando a pressão sobre o carro. Acredita-se que 2% da força aerodinâmica seja proveniente deste fato. Tudo é verificado, a inclinação do bico e das asas são muito importantes. E acredite, tal inclinação induz a presença de uma downforce muito grande. Tão grande, que dentro do bico do carro temos uma terceira suspensão, mais rígida e "inteligente" que as duas normais, responsável por entrar em ação para evitar que o carro seja esmagado contra o solo! O termo "inteligente" usado há pouco faz sentido. São conjuntos de molas, ligas, juntas e outras "parafernalhas" que são segredo de cada equipe. Daí ficarem escondidas dentro do bico do carro.
Embaixo dos carros, existem uma espécie de "ventuinha" – na verdade muito mais que isso – cuja função é jogar o ar que passa por baixo do veículo a uma velocidade ainda maior para trás. A pressão embaixo do carro diminui e ele acaba sendo comprimido sobre o solo, estabilizando-se.
Os freios são acionados pelo próprio piloto e tem que ser feito com muito cuidado para não travar as rodas. Pois, assim sendo, o coeficiente de atrito com solo diminuiria. Estragaria o pneu e o carro poderia sair tangente à um ponto na curva.
Outra força muito importante é a força de arrasto. Essa força de arrasto é aquela responsável por "segurar" o carro enquanto ele se desloca. Uma duplicação na velocidade do carro, implica numa força de arrasto quatro vezes maior. É como se o ar possuísse mãos e segurasse o carro. Esta força é proporcional à velocidade. É por isso, que ele atinge mais facilmente a velocidade de 150 Km/h do que vai daí à marca dos duzentos e tantos quilômetros horários.
Um carro de F1 atinge atinge, aproximadamente, 156 Km/h apenas de primeira marcha! Gasta ao redor de 15,2s para ir de 0 a 320 Km/h! Em algumas equipes, a inclinação da asa traseira é ajustada automaticamente, para se adaptar à força de arrasto e agir bravamente para que o carro não levante vôo numa curva!
Mais uma curiosidade; as marchas são trocadas automaticamente, através do comando do piloto num circuito eletrônico que fica sob o volante. São pequenas alavancas e botões comandando uma supermáquina. O piloto deve ficar atento também ao sentido do vento. A equipe monitora-o o tempo todo. Se o vento estiver à favor do movimento do carro, o veículo pode ter limite de rotações do seu motor atingido ao final de uma reta, o que é muito arriscado. Deve-se evitar trabalhar na situação limite para reduzir o desgaste de peças.
A massa carro + piloto + combustível também é limitada pela FIA. Quando cheio, os carros da F-1 podem carregar algo ao redor de 115 -125L, tendo um rendimento que dificilmente supera 1,9 Km/L. Também, para produzir tanta potência! Durante períodos de chuva, em que um ritmo melhor é exigido, esse rendimento aumenta um pouco.
O painel de controle é composto de algumas luzes indicadoras de possíveis problemas em vários sistemas. Mais uma vez, molas, alavancas e luzes auxiliam o piloto.
Observe ainda durante uma corrida, que os olhos do piloto ficam quase no nível da carroceria do carro. Também não precisa mais, dizem os pilotos. Eles tem como referência os contornos das pistas e os retrovisores.
E assim um carro vai para a pista. Eletricidade, magnetismo, forças de atrito, pressão, alavancas, molas, suportes, massas, ótica, inércia.... que estresse heim!!!??? Que nada. É por isso que durante todo o ano os engenheiros ficam atentos ao comportamento do carro. Numa reta ou numa curva, a alta ou baixa velocidade. O desprezo de uma dessas variáveis pode significar a perda completa do controle do carro e ir parar na grama ou na caixa de britas, antes do muro de pneus... isso se o coeficiente de atrito ajudar!
A FISICA NO COTIDIANO
Gravidade Zero
É possível respirar em gravidade zero, ou quase zero. É o que acontece em naves com vôo tripulado, onde a cabine é pressurizada, ou seja, tem ar lá dentro, embora a gravidade local seja muito baixa ou até mesmo nula.Não é possível criar, aqui na Terra, um ambiente sem gravidade. Pode-se, no entanto, simular a imponderabilidade (sensação de ausência de gravidade). Isto normalmente é feito com grandes aviões de carga que descrevem uma certa trajetória circular de grande raio, de tal forma que a aceleração centrípeta do avião se iguale com a aceleração da gravidade local. Quem está dentro do avião (os astronautas em treino, por exemplo), têm a sensação de ausência da gravidade. É só a sensação, pois na verdade há gravidade.Os astronautas que estão na estação espacial internacional na órbita da Terra, neste momento, têm a sensação de ausência de gravidade, embora lá exista gravidade, de menor intensidade do que a da superfície da Terra, mas têm.
A Nasa também treina seus astronautas numa enorme piscina (a maior do mundo, em volume), para que os astronautas tenham uma sensação de ausência de peso, devido ao empuxo da água. J
A FISICA NO COTIDIANO
Gravidade Zero
É possível respirar em gravidade zero, ou quase zero. É o que acontece em naves com vôo tripulado, onde a cabine é pressurizada, ou seja, tem ar lá dentro, embora a gravidade local seja muito baixa ou até mesmo nula.Não é possível criar, aqui na Terra, um ambiente sem gravidade. Pode-se, no entanto, simular a imponderabilidade (sensação de ausência de gravidade). Isto normalmente é feito com grandes aviões de carga que descrevem uma certa trajetória circular de grande raio, de tal forma que a aceleração centrípeta do avião se iguale com a aceleração da gravidade local. Quem está dentro do avião (os astronautas em treino, por exemplo), têm a sensação de ausência da gravidade. É só a sensação, pois na verdade há gravidade.Os astronautas que estão na estação espacial internacional na órbita da Terra, neste momento, têm a sensação de ausência de gravidade, embora lá exista gravidade, de menor intensidade do que a da superfície da Terra, mas têm.
A Nasa também treina seus astronautas numa enorme piscina (a maior do mundo, em volume), para que os astronautas tenham uma sensação de ausência de peso, devido ao empuxo da água.
A FISICA NO COTIDIANO
Gravidade Zero
É possível respirar em gravidade zero, ou quase zero. É o que acontece em naves com vôo tripulado, onde a cabine é pressurizada, ou seja, tem ar lá dentro, embora a gravidade local seja muito baixa ou até mesmo nula.Não é possível criar, aqui na Terra, um ambiente sem gravidade. Pode-se, no entanto, simular a imponderabilidade (sensação de ausência de gravidade). Isto normalmente é feito com grandes aviões de carga que descrevem uma certa trajetória circular de grande raio, de tal forma que a aceleração centrípeta do avião se iguale com a aceleração da gravidade local. Quem está dentro do avião (os astronautas em treino, por exemplo), têm a sensação de ausência da gravidade. É só a sensação, pois na verdade há gravidade.Os astronautas que estão na estação espacial internacional na órbita da Terra, neste momento, têm a sensação de ausência de gravidade, embora lá exista gravidade, de menor intensidade do que a da superfície da Terra, mas têm.
A Nasa também treina seus astronautas numa enorme piscina (a maior do mundo, em volume), para que os astronautas tenham uma sensação de ausência de peso, devido ao empuxo da água.
A FÍSICA NO COTIDIANO
A FÍSICA E O CARRO DE FÓRMULA-1
A fórmula-1 é um dos "esportes" que sem dúvida
Porém, para que tudo corra bem durante a corrida, o carro tem de estar muito bem preparado, pois as leis da Física com certeza estarão atuando. Afinal, elas não podem tirar férias e nem favorecer esta ou aquela equipe! A saída é procurar tê-las como aliadas. E isso é feito através do design do carro, das condições de temperatura e umidade no momento da corrida, direção do vento...
Ao longo deste texto, apresentar-lhes-ei algumas curiosidades da relação entre as leis da Física e a F-1.
A Física já começa mostrar sua força na largada, quando a velocidade dos carros é ainda muito baixa, pois eles partiram de um estado de repouso. A velocidades pequenas, o ar que corre por baixo do veículo é muito lento. Como conseqüência, a pressão sobre o carro não é suficientemente grande para mantê-lo estável na pista (esta pressão sobre o carro é tratada como downforce pelos especialistas). Associado com a super-tração fornecida pelo motor, o carro patina de um lado para o outro. Repare esse efeito no momento da largada!
Isso poderia ser reduzido fazendo-se algumas adaptações no carro, mas a FIA estabelece algumas regras como (altura, peso, largura, distância entre eixos...). Aí já temos uma curiosidade: quanto mais comprido for o carro, menor será o efeito da transferência de massa, efeito esse que após uma grande reta ou durante uma curva poderia fazer que o mesmo capotasse.
Outra curiosidade, o carro "sofre ataque" de acelerações de até 5g no momento em que faz uma curva a alta velocidade! Puxa!!! Este valor é tão razoável, que na freada ao final de uma reta, lágrimas do piloto podem sair espontaneamente e atingir o visor do capacete! A tontura e perda de sentido são, também, reflexo de acelerações ou desacelerações intensas. Para suportar tanta aceleração sem se movimentar, o piloto é preso por um cinto de seis pontos apertados ao máximo suportável por ele.
Para manter esta grande bala com rodas, toda a atenção deve ser voltada para a aerodinâmica do carro. Para isso, as suspensões tem um desenho em forma de asa de avião invertida, aumentando a pressão sobre o carro. Acredita-se que 2% da força aerodinâmica seja proveniente deste fato. Tudo é verificado, a inclinação do bico e das asas são muito importantes. E acredite, tal inclinação induz a presença de uma downforce muito grande. Tão grande, que dentro do bico do carro temos uma terceira suspensão, mais rígida e "inteligente" que as duas normais, responsável por entrar em ação para evitar que o carro seja esmagado contra o solo! O termo "inteligente" usado há pouco faz sentido. São conjuntos de molas, ligas, juntas e outras "parafernalhas" que são segredo de cada equipe. Daí ficarem escondidas dentro do bico do carro.
Embaixo dos carros, existem uma espécie de "ventuinha" – na verdade muito mais que isso – cuja função é jogar o ar que passa por baixo do veículo a uma velocidade ainda maior para trás. A pressão embaixo do carro diminui e ele acaba sendo comprimido sobre o solo, estabilizando-se.
Os freios são acionados pelo próprio piloto e tem que ser feito com muito cuidado para não travar as rodas. Pois, assim sendo, o coeficiente de atrito com solo diminuiria. Estragaria o pneu e o carro poderia sair tangente à um ponto na curva.
Outra força muito importante é a força de arrasto. Essa força de arrasto é aquela responsável por "segurar" o carro enquanto ele se desloca. Uma duplicação na velocidade do carro, implica numa força de arrasto quatro vezes maior. É como se o ar possuísse mãos e segurasse o carro. Esta força é proporcional à velocidade. É por isso, que ele atinge mais facilmente a velocidade de 150 Km/h do que vai daí à marca dos duzentos e tantos quilômetros horários.
Um carro de F1 atinge atinge, aproximadamente, 156 Km/h apenas de primeira marcha! Gasta ao redor de 15,2s para ir de 0 a 320 Km/h! Em algumas equipes, a inclinação da asa traseira é ajustada automaticamente, para se adaptar à força de arrasto e agir bravamente para que o carro não levante vôo numa curva!
Mais uma curiosidade; as marchas são trocadas automaticamente, através do comando do piloto num circuito eletrônico que fica sob o volante. São pequenas alavancas e botões comandando uma supermáquina. O piloto deve ficar atento também ao sentido do vento. A equipe monitora-o o tempo todo. Se o vento estiver à favor do movimento do carro, o veículo pode ter limite de rotações do seu motor atingido ao final de uma reta, o que é muito arriscado. Deve-se evitar trabalhar na situação limite para reduzir o desgaste de peças.
A massa carro + piloto + combustível também é limitada pela FIA. Quando cheio, os carros da F-1 podem carregar algo ao redor de 115 -125L, tendo um rendimento que dificilmente supera 1,9 Km/L. Também, para produzir tanta potência! Durante períodos de chuva, em que um ritmo melhor é exigido, esse rendimento aumenta um pouco.
O painel de controle é composto de algumas luzes indicadoras de possíveis problemas em vários sistemas. Mais uma vez, molas, alavancas e luzes auxiliam o piloto.
Observe ainda durante uma corrida, que os olhos do piloto ficam quase no nível da carroceria do carro. Também não precisa mais, dizem os pilotos. Eles tem como referência os contornos das pistas e os retrovisores.
E assim um carro vai para a pista. Eletricidade, magnetismo, forças de atrito, pressão, alavancas, molas, suportes, massas, ótica, inércia.... que estresse heim!!!??? Que nada. É por isso que durante todo o ano os engenheiros ficam atentos ao comportamento do carro. Numa reta ou numa curva, a alta ou baixa velocidade. O desprezo de uma dessas variáveis pode significar a perda completa do controle do carro e ir parar na grama ou na caixa de britas, antes do muro de pneus... isso se o coeficiente de atrito ajudar!
A FISICA NO COTODIANO
Por que o som que ouvimos é diferente numa gravação?
O que acontece?
Você ouve as outras pessoas (e as gravações em fita cassete) através do ar. A diferença é que, quando você fala também ouve o resultado da sua voz que também se propaga através da sua cabeça.
Ou seja, tudo é uma questão de como o som propaga em diferentes meios.
Dentro da nossa cabeça existem muitas coisas: ossos, músculos, cérebro, líquidos. Alguns são duros, outros moles… De todo modo, todos estes elementos permitem a propagação das ondas sonoras. E a conduzem de uma maneira diferente da propagação apenas pelo ar.
(P.S. :Para quem ainda não domina a língua inglesa, bone significa osso; ear, orelha; ear canal, canal auditivo; outer ear, ouvido externo; inner ear, ouvido interno).
As ondas sonoras da sua voz comportam-se diferentemente, pois você ouve tanto a propagação da voz pelo ar(em azul na ilustração) quanto vibrações (ou propagações) dentro da sua cabeça (ondas em vermelho). Você ouve sua própria voz como resultado da propagação da sua voz (em azul) MAIS as ondas sonoras que viajam pela sua cabeça (em vermelho).
Ou seja, o som proveniente do ambiente são ondas propagadas tão somente pelo ar. O som da sua voz numa fita se propaga assim.
UM EXPERIMENTO LEGAL QUE VOCÊ PODE FAZER EM CASA
Você só precisa de barbante e um garfo!
Amarre um barbante num garfo (como ilustrado), segurando pela extremidade dos dedos e… aproxime-os dos ouvidos.
Com cuidado, peça a alguém para bater no garfo. Depois repita o experimento com o barbante afastado ao máximo de seus ouvidos.
O que acontece?
Ao bater no garfo, você criou ondas sonoras, e elas se propagaram pelo barbante, chegando até o ouvido!
sábado, 9 de junho de 2007
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Como diferenciar machos de fêmeas?
Para urdir sua teia, as aranhas utilizar vários tipos de seda, segregada por glândulas localizadas no abdome. No caso da teia orbicular(que tem forma espiral), tanto o centro, onde a aranha permanece, como os raios, por onde ela se desloca, são constituídos de fios secos. Já a região captora (onde as presas ficam retidas) possui fios pegajosos, que são intercalados pelos raios. Escalando os fios sem cola, a aranha é capaz de caminhar pela teia mantendo seu corpo fora das áreas viscosas. As aranhas tecedeiras de teias orbiculares têm uma garra extra e cerdas serrilhadas no último segmento das pernas, entre os quais prendem o fio de seda, facilitando, assim, o seu deslocamento. Além disso, suas pernas são recobertas por um óleo que evita que elas fiquem coladas nesses fios. As aranhas que constroem teias em funil posicionam seus tarsos em um ângulo que diminui a superfície de contato com a teia. Assim elas evitam que suas pernas se afundem nessa malha. Não é possível diferenciar aranhas machos e fêmeas quando elas são jovens. Só se pode diferenciá-las quando se tornam adultas, ou sexualmente maduras. Os machos geralmente são menores, com abdome mais estreito e pernas mais longas do que as das fêmeas. Em algumas espécies, os machos são várias vezes menores, como nos casos de Nephila (aranhas de teias orbiculares comuns em nossas matas e jardins) e Latrodectus (do grupo das viúvas negras). A observação mais importante, porém, diz respeito aos órgãos copulatórios, que emergem apenas na fase adulta. Nos machos, o último segmento dos palpos fica inchado, com
a aparência de uma luva de boxe, pois ali se concentram diversas estruturas copulatórias. Outras regiões do palpo também podem ter estruturas especializadas. Nas fêmeas, a maior parte das espécies apresenta epígino (placa esclerotizada localizada próxima ao sulco epigástrico, na face ventral da região anterior do abdome). Essas estruturas sexuais são complexas e variam entre as espécies, constituindo a base para a taxonomia de aranhas. [CH 200 – dezembro/2003]
Os ursos hibernam, de fato?
A resposta depende da definição de ‘hibernação’. Na literatura mais antiga, o termo era descrito como dormência associada a baixa temperatura corporal. Hoje, no entanto, é definido como redução do metabolismo em resposta à diminuição da disponibilidade de recursos e à baixa temperatura do ambiente. A temperatura do corpo do animal necessariamente não se reduz. Durante muito tempo, parte da literatura especializada considerou – e ainda hoje há quem considere – o urso-preto-americano (Ursus americanus) e o urso-pardo (Ursus arctos), por exemplo, como falsos hibernantes, já que eles são capazes de manter a temperatura corporal elevada durante o período de hibernação. Segundo a definição mais moderna, eles podem ser considerados hibernantes altamente eficientes, pois dormem meses seguidos sem comer, beber
ou eliminar excreções. Mantêm, portanto, suas taxas metabólicas em níveis muito baixos. Na preparação para o inverno, U. americanus aumenta a capacidade de isolamento térmico graças ao espessamento de sua pele e de seus pêlos e acumula grande quantidade de gordura, que se deposita em espessas camadas.
Essas alterações metabólicas, aliadas à posição encolhida que adota para reduzir a área de perda de calor, permitem que o animal conserve a temperatura corporal elevada (em torno de 31°C) e, conseqüentemente, desperte rapidamente em situações de perigo. Os especialistas fiéis à associação de hibernação com queda da temperatura do organismo consideram que os ursos passam por um processo de “letargia do inverno” e não seriam, portanto, animais
hibernantes. [CH 186 – setembro/2002]
É verdade que os tubarões precisam nadar o tempo todo?
Alguns tubarões, geralmente os que vivem em mar aberto, precisam nadar com uma certa constância, mesmo que bem devagar, para não afundar. Isso ocorre porque esses tubarões não possuem bexiga natatória – órgão precursor do pulmão humano, formado por uma projeção oca do trato digestivo dos peixes ósseos (Osteichthyes), que pode ser inflada ou desinflada para acomodá-los em uma certa profundidade. Alguns tubarões, especialmente os que vivem em águas profundas, compensam a faltada bexiga natatória com seu fígado, geralmente muito grande e repleto de óleo, que, por sua vez, é mais leve do que a água. O fígado de um tubarão pode pesar um quarto do seu peso total e ocupar a maior parte de sua cavidade digestiva.
Também existem certos tipos de tubarões, como o cação-lixa, que habitam
exclusivamente o fundo do oceano, alimentando-se de peixes e invertebrados que vivem sobre ou perto da areia. Existem atualmente cerca de 380 espécies de tubarões ou mais, de acordo com algumas estimativas, muitos dos quais vivendo apenas sobre o fundo, ou a poucos metros acima do mesmo. Mesmo aqueles que habitam o mar aberto podem pousar de vez em quando sobre o fundo para descansar ou para que outros peixes retirem os seres parasitários que se depositam sobre sua pele.
[CH 184 – julho/2002]
Por que alguns animais como baratas e invertebrados
podem regenerar membros inteiros?
Alguns animais invertebrados possuem células que não são diferenciadas – não pertencem a um tecido específico. Quando eles perdem alguma parte do corpo, essas células podem se diferenciar para formar novos tecidos, regenerando assim a parte perdida. Vários invertebrados têm essa capacidade de regeneração, como as planárias e as estrelas-do-mar. Em alguns animais, as células não diferenciadas podem se originar de células diferenciadas – como as de um músculo, por exemplo – para então reconstituir a parte perdida ou amputada. Insetos como baratas, percevejos, grilos e bichospau, além de todos aqueles que fazem a metamorfose completa, como as borboletas e os besouros, regeneram seus apêndices (pernas, antenas ou peças bucais) a partir de células indiferenciadas, que ficam próximas ao local da perda. Se um inseto perde uma perna, por exemplo, a base da perna restante guarda informações para regenerá-la. Nesses grupos, entretanto, a regeneração está restrita aos estágios imaturos, não ocorrendo após o inseto ter atingido a fase adulta. Isso porque, quando adultos, os insetos não produzem mais a cutícula, esqueleto externo que é trocado enquanto ainda estão crescendo. Assim, são capazes de regenerar partes do corpo apenas durante
seu desenvolvimento. [CH 177 – novembro 2001]
sexta-feira, 8 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Não esqueça que não podemos confundir gênero com sexo.O gênero das palavras sempre provoca discussões. Vejamos dúvidas mais freqüentes:
1. O alface OU a alface?Alface é substantivo feminino. Devemos dizer A ALFACE.2
. Caixa eletrônica OU caixa eletrônico?É caixa ELETRÔNICO. O caixa também pode ser o homem que trabalha no banco. A caixa pode ser a mulher ou o objeto: a caixa registradora, a caixa de sapato.
3. O cal OU a cal? Cal é substantivo feminino. No caso do pênalti, a bola deve ser colocada na marca da cal.
4. O chinelo OU a chinela? Tanto faz. A forma mais usada é O CHINELO. A forma feminina é regional e está em desuso.
5. Cônjuge é sobrecomum OU comum de dois gêneros? Segundo os dicionários Aurélio e Houaiss, O CÔNJUGE é substantivo sobrecomum, ou seja, é masculino e serve tanto para o homem como para a mulher. O Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras já considera CÔNJUGE como substantivo de dois gêneros: O CÔNJUGE e A CÔNJUGE.
6. O dengue OU a dengue?Segundo o dicionário Aurélio, é masculino: o dengue hemorrágico. Para o dicionário Houaiss, é feminino: a dengue hemorrágica. O Vocabulário Ortográfico da ABL considera DENGUE um substantivo de dois gêneros: O DENGUE ou A DENGUE.
7. O diabete OU a diabete? DIABETE ou DIABETES é substantivo de dois gêneros. Pode ser o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes.
8. O dó OU a dó?DÓ é um substantivo masculino: “Estou com UM DÓ IMENSO”.
9. O êxtase OU a êxtase?É substantivo masculino: O ÊXTASE.
10. O fondue OU a fondue?O dicionário Aurélio e o Vocabulário Ortográfico da ABL registram FONDUE como substantivo feminino. Para o dicionário Houaiss, é substantivo de dois gêneros: O FONDUE e A FONDUE.
11. O musse OU a musse?Segundo os dicionários Aurélio e Houaiss, é substantivo feminino: A MUSSE.
12. O omelete OU a omelete? O Aurélio registra A OMELETE. O dicionário Houaiss e o Vocabulário Ortográfico da ABL consideram OMELETE um substantivo de dois gêneros: O OMELETE e A OMELETE.
13. O gambá OU a gambá? Tanto faz. As duas formas são corretas.
14. O guaraná OU a guaraná? É substantivo masculino. Vamos beber UM GUARANÁ.
No ar, propaganda de vitamina, aspirina, morfina. Primeiro, os milagres. O remédio faz e acontece. Levanta até cadáver. Depois, a advertência: ‘‘Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado’’.Telespectadores estranham. Não a propaganda. Mas o texto. Encucam-se com o ao. Interpretam a oração por ele introduzida como condicional: ‘‘Se persistirem os sintomas...’’ Aí, a construção estaria esquisita. O casalzinho ao não freqüenta o mundo das condições. Então... A oração na berlinda está no infinitivo. É reduzida. Se fosse condicional, deveria começar pela preposição a (a persistirem os sintomas...)
É o caso de:
- A querermos continuar os estudos, temos que nos virar. (Se quisermos continuar os estudos...) Mas ela se inicia por ao. Não é condicional. A reduzida introduzida pela preposição a + artigo o indica tempo. É temporal. Veja outros exemplos:
segunda-feira, 4 de junho de 2007
TURISMO
O turismo é uma área muito promissora, com um grande potencial de expansão e que, apesar dos baixos investimentos do governo, tem crescido consideravelmente. Mas ainda existe um grande espaço para ele ser melhor explorado.
O setor de prestação de serviços tem assumido a dianteira das atividades econômicas em quase todo o mundo. E o turismo, inserido nesse contexto, é uma área que se destaca pela grande possibilidade de expansão, principalmente aqui no Brasil, país que tem enormes riquezas naturais e culturais. Além disso, o turismo deveria ser melhor explorado por envolver e movimentar diversos ramos da economia ao mesmo tempo, como hotelaria, gastronomia e comércio, por exemplo.
A função de um profissional de turismo é fazer o planejamento e a execução de passeios turísticos e viagens. Isso implica em atuar desde o planejamento até o acompanhamento da viagem, passando por cálculo de custos, organização e etc. Por isso, quem pretende ser um profissional de turismo somente para viajar e conhecer o mundo, deve estar ciente que a profissão não é só isso. Há muito trabalho e muita responsabilidade para que o seu cliente fique satisfeito.
O profissional de turismo precisa ter uma ampla formação geral e sociocultural, conhecimentos em história e geografia, domínio de língua estrangeira (pelo menos duas) além de ser dinâmico, ter capacidade de liderança e carisma para falar em público. Ele pode atuar nos seguintes setores: convenções, eventos, tran sportes, hotelaria, companhias aéreas, órgãos oficiais, empresas de marketing turístico, entre outros.
Entre as disciplinas que compõe o curso de turismo, podemos citar metodologia de pesquisa, história da cultura e da comunicação, direito e legislação, patrimônio cultural, museologia, política e administração entre outras.
1. O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
Quando aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão dentro do grão. O pericarpo atua como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode, com som característico (pop!) e o amido do endosperma incha abruptamente, criando aquela textura macia.