quinta-feira, 31 de maio de 2007

Átomos Apertados Produzem Calor e Luz
Qual a fonte de energia do Sol?
O gerador que faz do astro gasoso o que ele é fica bem no seu miolo. No centro da bola incandescente há uma região onde a pressão – exercida pelas camadas externas – é milhões de vezes maior do que no interior da terra. Essa força poderosa espreme os átomos de hidrogênio que compõem o Sol, uns contra os outros. Apertados, eles se fundem e liberam um quantidade enorme de energia, na forma de luz e de calor, iluminando e aquecendo todos os planetas do Sistema Solar.
Toda estrela é assim. Sentimos mais energia do Sol porque ele está próximo da terra. “Um dia, todos esses átomos do núcleo solar vão se fundir, a energia vai acabar e o Sol, se apagar”, conta o físico Adriano Natale, da Universidade Estadual Paulista. “ Mas ainda há combustível para bilhões de anos”.
Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 30 de maio de 2007

UMA NOVA ORGANELA NO NÚCLEO CELULAR

Um grupo de cientistas identificou uma nova organela celular, localizada dentro do núcleo. As células pesquisadas eram provenientes de diversos tecidos de roedores e todas elas apresentaram uma estrutura, que foi batizada de retículo nucleoplasmático.
O nome é familiar, pois o retículo nucleoplasmático (RN) é semelhante ao retículo endoplasmático (RE), encontrado no citoplasma celular. Aliás, a rede de túbulos ramificados que constitui os retículos citoplasmático e nuclear é contínua e possui regiões ligadas ao envoltório nuclear, a carioteca.
A equipe responsável pela descoberta é formada por cientistas dos Estados Unidos e da Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil. O trabalho durou cerca de um ano e meio e foi publicado pela primeira vez em uma revista científica no dia 22 de abril de 2003. A repercussão entre os cientistas foi grande: esse foi o primeiro trabalho a identificar uma organela no núcleo celular, que antes se pensava ser composto de DNA, nucléolo e um líquido chamado nucleoplasma ou cariolinfa, sem a presença de organelas.
O RN já havia sido visualizado antes por outros cientistas, mas não se fazia idéia de qual seria a sua função. Isso porque os métodos utilizados na época para visualizar organelas celulares matavam as células e não geravam imagens nítidas dessa organela. Por isso, muitos cientistas pensaram que o RN era na verdade resíduo de substâncias usadas para preparar as células para visualização.
Em recente pesquisa, os cientistas decidiram utilizar um microscópio de alta resolução, encontrado apenas em alguns laboratórios do mundo (nenhum no Brasil). O aparelho sofreu adaptações para captar imagens do núcleo com alta precisão, a partir de células vivas. Foi possível então observar a estrutura do RN e a saída de cálcio dessa organela.
Assim, os cientistas puderam não apenas descrever a organela, mas também elucidar a sua função dentro do núcleo.

Funções do retículo nucleoplasmático
Tanto o retículo endoplasmático quanto o nucleoplasmático compartilham a função de armazenamento e liberação de íons cálcio dentro da célula. Esses íons são liberados em áreas delimitadas e, em cada região celular, o aumento da concentração de cálcio pode determinar uma reação diferente.
No citoplasma, o cálcio atua como um sinalizador químico, envolvido na síntese de proteínas, secreção hormonal, contração (nas células musculares) e transmissão de impulsos elétricos (nas células nervosas), entre outras funções. No núcleo, o cálcio é essencial para o processo de multiplicação celular, ativação e transcrição de genes e apoptose (morte programada das células).
Sendo o cálcio essencial para as atividades do núcleo, acreditava-se que o cálcio chegava até lá vindo do citoplasma, após liberação pelo retículo endoplasmático, atravessando os poros do envoltório nuclear. Uma pesquisa publicada em 1994 afirmava que era exatamente isso que acontecia, pois quando substâncias que bloqueavam a saída de cálcio no retículo endoplasmático eram adicionadas às células, a concentração de cálcio dentro do núcleo diminuía.
Mas conhecendo-se agora o RN, pode-se deduzir que esses métodos de bloqueio também agiam sobre a organela nuclear, impedindo que ela liberasse cálcio no núcleo. O núcleo, possuindo seu próprio retículo, pode controlar sua concentração interna de cálcio, independente da atividade do citoplasma. E, como conseqüência, começa a ficar mais claro para a Biologia de que forma a atividade dos genes é controlada dentro do núcleo.
A partir dessa descoberta, deverão ser feitas novas pesquisas para identificar se a organela nuclear está presente em todos os tipos de células (ainda não foram realizadas pesquisas com células humanas). Também é necessário entender qual é a função exata do cálcio na regulação e ativação de genes. Esse entendimento pode ajudar a compreender o que acontece na formação de um tumor ou na expressão de uma doença determinada geneticamente, trazendo possibilidades de remédios e tratamentos mais eficazes.
Além disso, muitos medicamentos atuais agem de forma que alteram os níveis de cálcio dentro da célula — como é o caso dos remédios contra hipertensão — entendimento das funções; assim, do RN podem auxiliar no desenvolvimento de remédios mais eficientes, que não causem tantos efeitos colaterais.
Fontes:
- Revista Nature Cell Biology – Publicação na internet: 22 de abril de 2003
Publicação impressa: maio de 2003, vol. 5, p. 440-446.
- Revista Science: 9 de maio de 2003, v. 300, nº 5621 (“Editor’s Choice”)
Em português:
- Ciência Hoje on line:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n857
- Página da Universidade Federal de Minas Gerais:
http://www.ufmg.br/noticias/no_19052003_organela.shtml

Texto elaborado por Vivian Lavander Mendonça e Sônia Lopes
Agosto de 2003

Grupo dos EUA inventa ‘Bactéria’ Elétrica

Bactérias que geram eletricidade a partir de açúcar: pode parecer estranho, mas cientistas norte-americanos conseguiram colocar essa combinação em prática dentro de uma bateria elétrica de alta performance. Melhor dizendo, de uma ‘bactéria’.
Desenvolvido pela equipe liderada pelo biólogo Derek Lovley, da universidade de Massachusetts, nos EUA, o aparelho é uma célula de combustível à base de açúcar.
As células de combustível são sistemas que transformam a energia química de um substância em energia elétrica, sem o auxílio de intermediários mecânicos como os pistões dos motores a combustão dos carros, que se movem com a explosão da gasolina e convertem sua energia química em movimento.
Se os modelos existentes de células de açúcar aproveitam no máximo 50% do potencial de energia de um açúcar como a glicose, a da equipe de Lovley alcança 83%. E tudo graças à participação do microorganismo Rhodoferax Ferrireducens.

Elétrons liberados
A bactéria, extraída de sedimentos marinhos, é adicionada na célula de combustível para otimizar o processo de decomposição do açúcar, pois tem uma característica especial: como diz o nome, ela é capaz de reduzir ferro, ou seja, de fazer com que esse metal receba elétrons de uma outra substancia( no caso, o açúcar), possibilitando a formação de um circuito elétrico e a geração de energia.
“É definidamente o melhor meio até agora de produzir energia a partir do açúcar. E isso só funciona por causa desse organismo fantástico”, disse Lovley à Folha.
Além da glicose, uma boa gama de substâncias pode ser aproveitada pela bactéria na célula de combustível. Alguns exemplos são os ácidos orgânicos e outros açucares, tais como a sacarose( proveniente da cana-de-açúcar, a frutose(abundante em frutas) e a xilose( um dos componentes da madeira)
“Essas propriedades tornam cada vez mais possível um projeto futuro nosso, a produção de energia a partir de quaisquer detritos orgânicos que contenham algum açúcar” afirma Derek Lovley.
Além disso, a bateria bacteriana tem outra vantagem sobre os principais modelos de célula de combustível à base de açúcar: ela é facilmente recarregável. Mesmo depois de desligada por 36 horas e religada, a célula não perde eficiência, como acontece com outros sistemas semelhantes.
O sistema desenvolvido pela equipe de Lovley, além da eficiência, tem o preço como aliado, devido a seu caráter biológico.
"A utilização de organismos vivos para a produção de energia tem essa vantagem: depois de um investimento inicial, a célula fica barata; se faltar, é só cultivar mais bactérias", diz o biólogo.
Gerador bacteriano
Lovley afirma, porém, que já há aplicação para a ‘bactéria’. Segundo o cientista, ela poderia funcionar como um gerador elétrico de pequeno porte, pois, apesar de ser lenta, tem autonomia para produzir energia por bastante tempo e de forma constante.
A célula de combustível da equipe de Lovley, anunciada em artigo publicado eletronicamente na revista científica ‘Nature Biotechology’( http://www.nature.com/nbt), é composta por dois compartimentos distintos, cheios de água e de átomos de ferro eletricamente carregados e separados por uma membrana especial.
Cada um dos segmentos tem uma terminação de grafite(eletrodo) ligada ao circuito elétrico. O açúcar inserido é transformado em gás carbônico pela ação das bactérias fixadas no grafite. Isso forma corrente elétrica.
O sistema ainda é um protótipo, e muito ainda precisa ser feito para que ganhe feições comerciais. No entanto, isso não é um preocupação, segundo Lovley. ‘Nem pensamos ainda no dinheiro’.
Velocidade baixa
Entre as limitações já detectadas da bateria, por exemplo, está a velocidade de reação, demasiadamente baixa. ‘Para resolver isso, estamos tentando aumentar a superfície de grafite utilizada, já que a reprodução das bactérias faz com elas precisem de mais espaço’, diz o pesquisador norte-americano.
"Na verdade, o que desejamos mesmo é que nosso sistema possa utilizar mais compostos como combustível. Não devemos nos esquecer de que lixo orgânico doméstico e industrial contém muito mais do que açúcar”.

FONTE: Folha de S. Paulo
UFERSA DIVULGA CONCORRÊNCIA DO VESTIBULAR 2007.2

O curso de Engenharia de Produção, um dos mais novos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, é o mais procurado pelos candidatos.

Para o concurso 2007.2 foram inscritos 2.978 candidatos. Destes, 334 disputam as 25 vagas de Engenharia de Produção, o que dá uma média de concorrência de 13,36 candidatos por vaga. Em termos quantitativos, o maior número de inscritos foi para o curso de Agronomia, com 606 inscritos.

Veja abaixo a concorrência do vestibular 2007.2 da Ufersa.

CURSO – INSCRITOS - CONCORRÊNCIA

Engenharia de Produção – 334 – 13,36
Engenharia de Energia – 307 – 12,28
Medicina Veterinária – 293 – 11,72
Administração – 547 – 10,94
Ciência da Computação – 205 – 8,2
Engenharia Mecânica – 201 – 8,04Agronomia – 606 – 7,58
Engenharia Agrícola e Ambiental – 185 – 7,4
Zootecnia – 155 – 6,2
Engenharia de Pesca – 145 – 5,8
Total de inscritos: 2.978
DICAS - CLASSES GRAMATICAIS

1- Certos verbos possuem pronomes pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles. Nestes casos, o pronome não tem função sintática (suicidar-se, apiedar-se, etc.).

2- Formas rizotônicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas arrizotônicas (tonicidade fora do radical - nós cantaríamos);

3- Para se certificar de que uma palavra é artigo, troque o gênero do substantivo posterior. Se o suposto artigo não mudar de gênero, pertence à outra classe;

4- Se o numeral vier antes do substantivo, será obrigatório o ordinal (XX Bienal - vigésima, IV Semana de Cultura - quarta);

5- Os pronomes pessoais são sempre substantivos ;

6- Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome;

7- Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa;

8- Também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita;

9- As palavras onde (de lugar), como (de modo), por que (de causa) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos;

10- São locuções adverbiais: à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam;

11- Bem e mal admitem grau comparativo de superioridade sintético: melhor e pior. As formas mais bem e mais mal são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu);

12- A última palavra da locução prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma locução adverbial nunca é preposição
GENEROS TEXTUAIS

DISSERTAÇÃO
Estrutura fixa: tese – exposta no 1º parágrafo; argumentação - exposta em dois ou três parágrafos; conclusão - parágrafo final; linguagem impessoal (3ª pessoa) e em sentido denotativo; presente do indicativo – tempo verbal característico.

NARRAÇÃO
Há temporalidade – alternância entre status de anterioridade e posterioridade; personagens; tempo: cronológico ou psicológico; espaço; narrador (ou foco narrativo): observador (3ª pessoa), personagem (1ª pessoa) ou onisciente (3ª pessoa); discurso: direto (quando o personagem fala diretamente), indireto (o narrador conta o que foi dito pelo personagem), indireto livre (fusão entre o discurso do narrador e do personagem sem a presença do indicador gramatical – pontuação ou verbo denotativo de fala); verbos flexionados no presente ou no pretérito perfeito do indicativo.

DESCRIÇÃO
O objetivo é a reprodução com palavras de imagens de espaço, personagens, sensações etc.; verbos flexionados no pretérito imperfeito do indicativo; presença de metáforas, comparações, sinestesias, substantivos, adjetivos e verbos de ligação.

ARTIGO DE OPINIÃO
Texto opinativo argumentativo, escrito em 1ª pessoa em que o autor (articulista) expressa sua opinião sobre um tema; estrutura: apresentação geral do tema, seguida de uma breve justificativa, estreitamento - exposição da opinião do articulista sobre o tema - argumentação e conclusão – normalmente construída por síntese da argumentação ou por reforço do ponto de vista.

CARTA
Pode ser pessoal – escrita em linguagem coloquial, tom de conversa íntima, escrita em 1ª pessoa; formal – escrita em linguagem formal, exposição objetiva do assunto, predomínio da denotação; argumentativa – escrita em primeira pessoa, objetiva expor um ponto de vista do remetente sobre um tema, seguida de argumentação e conclusão; aberta - dirigida a uma coletividade, não tem vocativo, mas título que começa coma expressão: carta aberta a (grupo a que ela se dirige); estrutura: local e data, vocativo, texto-assunto desenvolvido, assinatura. A CARTA NÃO PODE SER ASSINADA COM O NOME DO CANDIDATO

CRÔNICA REFLEXIVA
Texto analítico em que o cronista analisa o tema ligado à condição humana; escrito em 1ª pessoa, a crônica não tem estrutura fixa, predomínio da linguagem coloquial, dialogismo com o leitor, que conferem ao texto um tom de conversa íntima; predomínio de recursos estilísticos: metáforas, comparações analogias etc. O assunto é abordado a partir da visão subjetiva do autor.
PROFISSÕES DO FUTURO:

Engenharia de Energia

A civilização contemporânea só conseguiu alcançar o atual grau de evolução à custa do desenvolvimento crescente de sua capacidade de apropriação e do uso de energia para suportar o desenvolvimento tecnológico.

No entanto, a escassez gradativa das fontes clássicas de energia e a elevação crescente da demanda energética, provocadas pelas atividades humanas, fazem emergir a necessidade de um novo perfil de engenheiro. Um profissional capacitado a trabalhar, de forma ampla e abrangente, com as variadas fontes de energia, os meios de exploração dessa energia, as formas de sua distribuição até os locais de uso e os meios de seu uso na realização das atividades de interesse socioeconômico.

O engenheiro de energia poderá trabalhar em instituições governamentais; empresas de energia; empresas de engenharia; centros de pesquisa; e nos diversos setores econômicos, tais como agroindústrias, indústrias extrativas e de transformação; setor comercial e de serviços; em atividades relacionadas a tecnologias de conversão energética; planejamento energético; alternativas energéticas; gestão de sistemas energéticos; economia e racionalização de energia; produção, distribuição e uso da energia; política energética; meio ambiente, agenda 21 e desenvolvimento sustentável.

Campos de Pesquisa

Prospecção de alternativas energéticas.
Sustentabilidade.
Eficiência energética.

DICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Ao ler o texto, você deve proceder da seguinte forma para alcançar o máximo desempenho:

1º- fazer a leitura de todo o texto, procurando reconhecer o gênero textual (ver a seguir dicas de gêneros textuais);
2º- fazer a leitura de todo o texto, determinando a intenção textual, a tese (se dissertação), o ponto de vista (se artigo de opinião), os tópicos frasais e as palavras chaves de cada parágrafo, marcando ou escrevendo-os ao lado, se possível;
3º- fazer a leitura de todo o texto, identificando os articuladores argumentativos (conectivos) e a estratégia de argumentação, desenvolvida pelo autor ao longo do texto.

DIVISÃO CELULAR





A divisão das células é um processo importantíssimo, relacionado com o crescimento do organismo, reparo de lesões e manutenção da estrutura do indivíduo, além de ser fundamental na reprodução e perpetuação da espécie. Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose. A mitose é uma etapa do ciclo celular. Já a meiose, nos animais, é responsável pela produção de gametas.

MEIOSE
A meiose é o processo de divisão celular que ocorre nos órgãos reprodutores masculinos e femininos de plantas e de animais, e que leva a formação de esporos e gametas. A meiose é de muita importância para a evolução, pois é durante este processo que ocorre a recombinação genética, ou seja, ocorre troca de partes dos cromossomos, aumentando assim a variabilidade genética dos gametas formados.
MITOSE
A mitose é a divisão celular que ocorre nas células somáticas (células não sexuais) onde são produzidas inúmeras células a partir de uma só célula genitora. Este tipo de divisão, entretanto, pode ocorrer também em células germinativas (aquelas que levam a formação dos gametas).

As imagens acima fazem parte da aula de amanhã. Serão exibidas com recursos do datashow. Com isso ocorre encerrramento do conteúdo sobre a célula. Próximo assunto será fotossíntese.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Resumo:

O RECADO DO MORRO – Guimarães Rosa

A história ilustra o mundo sem lei. No sertão, vigora a regra, e não a lei - a regra da aliança e da vingança. Para o autor, estão em jogo ali novamente os destinos da civilização e da cidadania brasileira.

O recado do morro, os personagens-viajantes se deslocam pelo interior de Minas e por vários campos do saber, ao mesmo tempo em que recontam e decifram antigas estórias, relatos da loucura e mitos anônimos. Nesse conto, uma rede de narradores é estabelecida para passar adiante uma estória que, ao final, ainda é a mesma embora já seja outra.
O recado do morro, ouvido por Gorgulho, é contado para seu irmão Catraz, que o reconta para o jovem Joãozezim, que o narra para Guégue, o guia que se orienta por referências móveis. A partir daí, o recado vira boato e pode ser ouvido no discurso apocalíptico de Nômini Dômini, nos números inscritos pelo Coletor na parede da igreja, ou na letra cantada ao violão por Laudelim, até que se torna compreendido por seu destinatário, o guia Pedro Orósio, que sempre ouvira as diversas variações da mesma história sem atinar para o fato de que isso era um aviso de sua própria morte.

Constituído pelas relações cooperativas e desarmônicas entre saber e não-saber - entre aquele que sabe e aquele que não sabe, entre o que cada personagem sabe e as formas como o sabe e o compartilha -, o conto opera com formas e temas não-excludentes, que podem ser verificados pelos freqüentes processos de tradução capazes de dar sustentação a uma poderosa estrutura fractal e em rede.

À medida que a comitiva avança sertão adentro, o recado vai sendo passado de boca em boca a personagens excêntricos: bobos, loucos, lunáticos, fanáticos religiosos e um menino, até chegar aos ouvidos do músico Laudelim, que transforma a mensagem numa canção. Traduzido para a música, o recado é então compreendido por Pedro Orósio, a tempo de receber o aviso do Morro sobre as intenções de seus falsos amigos.

O morro da Garça, em Minas Gerais, assume papel de destaque no conto, ao enviar mensagem de morte à personagem principal do conto, captada por um visionário sertanejo e afinal percebida a tempo por tal personagem.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

sábado, 26 de maio de 2007

Pérolas do vestibular

1.. A prosopopéia é o começo de uma epopéia.

2.. Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.

3.. Objeto direto é quando a gente ganha um presente diretamente da pessoaque dá; e indireto, a pessoa não pode entregar e manda outro dar.

4.. Vogal é a letra que sai do pulmão até a boca.

5.. Sujeito é a pessoa com quem estamos falando.

6.. Preposição é quando uma pessoa coloca um objeto antes de a gentemandar.

7.. Abreviação é quando o aluno está com preguiça de escrever a palavratoda, então só escreve uma parte dela.

8.. Artigo é qualquer tipo de mercadoria. Assim, quando vamos a uma loja eo balconista quer vender mesmo, ele diz assim: 'Este artigo é o melhor da praça.

9.. Ditongo é a repetição da música típica mais popular da Argentina. (ouseja, a pessoa que dança um "tongo", duas vezes, "ditongou"!!!)

10.. Preposição, conforme diz a palavra pela sua própria entomologia, é aque é colocada antes da outra que é mais importante.

11.. Sujeito é a pessoa com quem a gente está falando.

12.. O problema é ainda maior se tratando da camada Diozoni.

13.. A natureza foi discuberta pelos homens a 500 anos atrás.

14.. Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós...
Os cem erros mais comuns

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. O primeiro capítulo deste manual inclui explicações mais completas a respeito de cada um deles. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.

1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").
51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.
65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70 - Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...
99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Natal realiza IV Bienal do Livro

A IV Bienal do Livro de Natal acontece entre os dias 31 de maio e 9 de junho no Centro de Convenções e traz esse ano algumas novidades, como discussões com os temas Cinema e Literatura, Música e Literatura e Quadrinhos.

Durante a Bienal, os visitantes poderão ver de perto nomes importantes da cultura nacional como Ziraldo, Maurício de Sousa, Nélida Piñon, Gilberto Dimenstein, Nei Leandro de Castro, Moacy de Goés, entre muitos outros.

As escolas públicas de Apodi estão agendadas para visitarem a Bienal no dia 06 de junho, mas durante os dez dias, os alunos pertencentes à rede pública de ensino farão visita aos estandes conhecendo a diversidade literária brasileira, distribuída entre os cerca de 100 expositores, entre autores e editores locais, nacionais e internacionais, que estarão presentes para debates, sessões de autógrafos e conferências.

Em seu quarto ano, a Bienal cresceu e diversificou o seu foco, agregando a partir deste ano os quadrinhos e abrindo espaço para discutir as relações entre literatura e cinema e literatura e música. Entre os convidados para os painéis que abordarão esses temas estão Henrique Antônio Bartsch, autor de “Rita Lee mora ao lado”, o cineasta Rui Guerra; o escritor Nei Leandro de Castro, que teve este ano o seu livro “As pelejas de Ojuara” levado ao cinema, e o autor da Turma de Mônica Maurício de Souza.

Alguns dos maiores nomes da literatura potiguar e da região estão sendo convidados como Diógenes da Cunha Lima, Moacy Cirne, Frederico Pernambucano, Dailor Varela, Vicente Serejo, Tarcísio Gurgel, Jomard Muniz de Brito, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Castro Pinto, Anchieta Fernandes, João Batista de Morais Neto, Marcelino Freire, Astier Basílio e Projeto Jovens Escribas entre outros.

Também estão sendo convidados escritores nacionais e personalidades como Rubem Alves, Carlos Calado, Henrique Bartsch, Pedro Bandeira, Gabriel O Pensador, José Castelo, Ruy Guerra, Bené Fonteles, Eduardo Shinyashiki, Moacir Assunção, Alexei Bueno, Júlio Ludemir, Luís Fernando Veríssimo, Gilberto Dimenstein e Galeno Amorim entre outros.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

OUTRAS IMAGENS





BIOLOGIA COM HILDO FILHO






Veja algumas imagens que serão vistas hoje na aula de Biologia. O assunto ministrada será núcleo da célula. Em seguida, lista de exercícios sobre citologia.


terça-feira, 22 de maio de 2007

TESTE VOCACIONAL

De olho no futuro

Descobrindo a profissão

Os testes vocacionais ajudam, mas devem ser vistos apenas como forma de identificar áreas de interesse do aluno, eles não fazem milagres, não tem poder de apontar a profissão a ser seguida, mas são um bom norte acerca das aptidões e interesses. Conseguem pistas das impressões de uma pessoa sobre um campo profissional.

Há candidatos que ficam alucinados tentando resolver esse dilema, que fica procurando uma vocação, um aviso. Dizem, que a única vocação do ser humano é não ter vocação nenhuma. Isso quer dizer que a opção por uma carreira tem haver com a história particular de cada um, sua educação, seu ambiente social, sua experiência de vida.
Não adianta esperar que alguém ou algum tipo de auto-ajuda identifique sua forte inclinação para uma carreira determinada. Os orientadores vocacionais dizem que os estudantes esperam que alguém lhes diga qual carreira seguir.
O questionário a seguir é um teste vocacional dos mais empregados. Você lerá uma série de atividades apresentadas aos pares, com letras "A" e "B". Algumas dessas atividades parecerão estranhas, mas não estão aí à toa. Lendo as alternativas, assinale "A" ou "B" , estando também livre para marcar as duas ou nenhuma.
Em cada um dos grupos, some o número de respostas "A" do quadro amarelo, com o número de respostas "B" do quadro bege e anote o resultado em algum rascunho. Ao terminar, pegue todos resultados dos grupos e confira o resultado na página gabarito do seu teste vocacional.



Soma de respostas "A" do amarelo + Soma de respostas "B" do bege = Soma total do grupo = "pontos do grupo"


AMARELO BEGE
Grupo I - você prefere :
- A – ler sobre eletricidade - B – ler sobre física nuclear
- A – Observar planetas no telescópio - B – Observar células no microscópio

- A – ler sobre a fabricação de tintas - B – ler sobre métodos de calcular
- A – obter bolsa para estudar química - B – obter bolsa p/ estudar educação

- A – Fazer o projeto de um viaduto - B – Traduzir um romance
- A – Fazer experiência em laboratório - B – Fazer modelagem e desenho

- A – ler sobre mecânica - B – ler sobre física quântica
- A – estudar ossos do corpo humano - B – conhecer mecanismo de máquina

- A – resolver problemas matemáticos - B – resolver problemas com objetos
- A – Visitar um orfanato - B – Visitar um museu de ciências

- A – ler obras de escritores famosos - B – conhecer trabalhos de físicos
- A – Visitar uma galeria de arte - B – Conhecer aparelho de laboratório




Grupo II - você prefere :

- A – Conhecer as leis da genética - B – Conhecer como funciona o motor
- A – Visitar um laboratório biológico - B – Visitar exposição farmacêutica

- A – Estudar respiração dos peixes - B – Estudar c/ máquina calculadora
- A – Analisar propriedades das frutas - B – Fazer estudo sobre desemprego

- A – Ler sobre reprodução das aves - B – Ler sobre literatura
- A – Fazer experiências com plantas - B – Fazer decoração e paisagismo

- A – Estudar a composição atmosfera - B – Estudar o DNA
- A – Ir a laboratório de análise clínica - B – Assistir palestra sobre imunologia

- A – Determinar o custo de 1 máquina - B – Pesquisar a cura da Aids
- A – Estudar sobre delinquência - B – Observar comportamento animal

- A – Obter uma bolsa de literatura - B – Obter uma bolsa de biologia
- A – ler a seção variedades de jornal - B – ler sobre importância vitamínicas



Grupo III - você prefere :

- A – Visitar um asilo de velhos - B – Visitar uma usina nuclear
- A – Estudar o problema do menor - B – Observar os insetos

- A – Fazer entrevista sobre educação - B – Organizar e tabular pesquisas
- A – Ajudar c/ problemas de criança - B – Ajudar famílias de migrantes

- A – Ser voluntário programas sociais - B – Participar de curso de redação
- A – ler sobre a produção de drogas - B – ler sobre arte clássica

- A – Obter bolsa de estatística - B – Obter bolsa de pedagogia
- A – Analisar composição alimentícia - B – Analisar causas de desemprego

- A – Calcular o custo de vida - B – Estudar as condições sociais
- A – Ajudar a combater a mendicância - B – Ajudar na educação de favelados

- A – Estudar informática - B – Estudar métodos de erradicação
- A – Desenhar modelos de roupa - B – Orientar crianças para o trânsito



Grupo IV - você prefere :

- A – ler obras de romancistas - B – ler trabalhos do Nobel de física
- A – Estudar a história da pintura - B – Estudar a história da ciência

- A – Pertencer a um grupo literário - B – Pertencer a um grupo financeiro
- A – Aprender um idioma estrangeiro - B – Aprender um sistema de animais

- A – Fazer curso de literatura B – Fazer curso de gramática
- A – Escrever uma peça teatral - B – Trabalhar numa peça teatral

- A – Projetar uma estrada - B – Recitar poemas
- A – ler sobre protozoários - B – ler sobre poesia

- A – Escrever uma tese de química - B – Escrever uma novela
- A – Participar na recuperação social - B – Participar de um curso de arte

- A – Estudar regras de oratória - B – Estudar interpretação de texto
- A – Criar modelos de cartões postais - B – Criar frases para esses cartões



Grupo V - você prefere :

- A – Visitar exposicão de escultura - B – Conhecer um novo tipo de fax
- A – Ler sobre cinema e teatro - B – Ler sobre avanços tecnológicos

- A – Colecionar imagens e pinturas - B – Colecionar gráficos da inflação
- A – Criar designs de objetos - B – Criar campanhas de trânsito

- A – Bolar nova cenografia p/ dança - B – Bolar nova iluminação do palco
- A – Inventar estampa para tecido - B – Criar histórias em quadrinhos

- A – Fazer experiência de química - B – Fazer desenho e gravura
- A – Testar resistência dos materiais - B – Fazer decoração de ambientes

- A – Trabalhar com computador - B – Desenhar móveis de uma casa
- A – Ler sobre o efeito estufa - B – Ler sobre a história da música

- A – Redigir um roteiro de cinema B – Trabalhar num filme
- A – Criar desenhos para embalagens - B – Criar ilustrações para imprensa





É hora de começar a descobrir

Descobrir as profissões para as quais você demonstra certa inclinação. Com o resultado da soma dos pontos de cada grupo já obtido anteriormente [ "A" do amarelo + "B" do bege = "pontos"] confira agora o resultado e a resposta do seu teste vocacional.

Gabarito do seu teste vocacional.

0 a 3 pontos interesse pequeno
4 a 6 pontos interesse moderado
7 a 9 pontos interesse grande
10 a 12 pontos interesse muito fort




Grupo I
Queda para o campo das ciências físicas, que abrange profissões como engenharia, física e computação por exemplo.

Grupo II
Mostra interesse pela área de biológicas, ou seja, por medicina, biologia, odontologia e etc.

Grupo III
Tem maior inclinação para a área de humanas, como direito, psicologia, sociologia, economia e administração.

Grupo IV
Exibe maior interesse por profissões ligadas ao uso e domínio da língua (oral e escrita), como publicidade, relações públicas, jornalismo, letras e etc.

Grupo V
Tem interesse por atividades artísticas, como cinema, teatro, música, arquitetura e artes plásticas.

É normal que você demonstre interesse por mais de um campo de conhecimento. A combinação de dois ou mais interesses, muitas vezes com pontuação idêntica, não deve confundi-lo. Ao contrário, o cruzamento dos campos pode ser esclarecedor. Se a sua primeira área de interesse é o grupo 1, das ciências físicas, e o grupo 5, das atividades artísticas, os especialistas afirmam que isso pode indicar profissões que associem técnica e arte, como arquitetura. Interesse forte por biológicas combinado à área de humanas pode ser indicativo de uma tendência para o exercício da medicina ou de biologia vinculada à saúde pública.


Algumas razões para considerar essa ou aquela carreira

Lembre-se primeiro dos aspectos de suas necessidades e projetos pessoais como: - Satisfação pessoal - Prestígio - Dinheiro - Fama - Independência -

Antes de escolher o curso que vai fazer, reflita se essa profissão lhe dará....
01 - ter muito prazer
02 - ter muito dinheiro
03 - ter meu próprio negócio ou ficar independente
04 - ficar famoso
05 - ser respeitado por todos
06 - ser solidário ou trabalhar em grupo
07 - trabalhar sozinho
08 - trabalhar pouco
09 - trabalhar à noite
10 - viajar muito ou morar no exterior
11 - conviver com idosos, ou crianças
12 - viver perto da natureza e de animais
13 - aprender sempre, fazer carreira acadêmica
14 - ler muito, pesquisar sempre
15 - ensinar

segunda-feira, 21 de maio de 2007

CORPO HUMANO

Por que o ato de pensar e aprender é tão exaustivo?
Que energia é essa que gastamos para conseguir formular
um pensamento ou aprender um conceito?
Por que nos recuperamos mais depressa de um trabalho
físico do que de um trabalho intelectual?


O cérebro consome energia para a realização de tarefas,
assim como todo o resto do organismo. Essa energia
vem da quebra de moléculas, principalmente a glicose.
Seja para realizar um ato de pensamento ou um de esforço
conceitual, a energia utilizada será proporcional ao
número de neurônios (células nervosas) envolvidas no processo.
Nada indica que aprender requeira mais energia do que subir uma ladeira. No
entanto, o trabalho cerebral pode exigir um número muito maior de etapas de
processamento neuronal do que a simples execução de um programa muscular já
conhecido ou fácil.
Imaginar qualquer relação entre atividade mental e consumo de energia é o
mesmo que perguntar se um motorista gasta mais gasolina se estiver dirigindo
com prudência e habilidade do que se estiver conduzindo seu carro de maneira
deselegante e perigosa. No limite, pode haver uma relação entre dirigir com graça
e elegância e consumir menos energia. Da mesma forma, o indivíduo que gasta
mais energia para pensar pode estar realizando alguma tarefa acima de sua capacidade
ou de dificuldade exagerada.
Não há uma relação importante entre gasto de energia, sensação subjetiva de
exaustão (que depende também de outros fatores) e processamento mental –
este em oposição ao processamento de planos motores, como os envolvidos em
um exercício físico.
[CH 133 – novembro/1997]

É verdade que café com leite diminui o raciocínio?

Não. Ao contrário. O café possui 1% a 2% de cafeína, substância
que estimula a atividade intelectual, a memória e o
raciocínio, melhorando inclusive o aprendizado escolar.
O segredo está na dosagem: esses benefícios podem ser
sentidos desde que se tome café com moderação. Entenda-se por moderação três
a quatro xícaras ao longo do dia – nunca à noite –, conforme a tabela abaixo.
Além da cafeína, o café possui em maior quantidade ácidos clorogênicos, que
bloqueiam o desejo de autogratificação proporcionado por opiáceos (drogas à
base de ópio) que pode levar à depressão e ao consumo de drogas.
O café pode ser tomado puro ou com leite, o que apenas aumentaria seu valor
nutritivo, algo importante para crianças e idosos.
Por isso, seu consumo diário e moderado é um
hábito saudável e recomendado para melhorar
o raciocínio e o estado emocional
das pessoas. Nossas pesquisas, efetuadas
durante mais de 10 anos, permitiram
estipular dose e horário certos para
o consumo de café por adultos e crianças,
com organismos sadios, conforme o
esquema a seguir. É importante lembrar
que cada xícara pequena possui 50 ml de café e que a xícara grande tem 150 ml se
cheia e cerca de 100 ml se quase cheia (meia taça).
[CH 170 – abril/2001]
Consumo da café Início da manhã Meio da manhã Início da tarde Meio da tarde
Até 10 anos 50 ml 50 ml 50 ml 50 ml
10 a 15 anos 100 ml 50 ml 100 ml 100 ml
15 a 20 anos 100 ml 100 ml 100 ml 100 ml
20 a 60 anos 150 ml 150 ml 150 ml 150 ml
Acima de 60 anos 150 ml 100 ml 100 ml 50 ml

Por que temos preferência por certas cores, objetos,
comidas, roupas e até pessoas?

Seja na hora de escolher a comida ou um parceiro para
toda a vida, a preferência é provavelmente uma combinação
da genética com a experiência de vida de cada um.
Variações naturais em genes que determinam a estrutura
de receptores no sistema nervoso podem direcionar desde preferências alimentares
até o gosto por esportes radicais.
Quem possui, por exemplo, uma variante pouco sensível de um receptor para
o gosto doce, encontrado sobretudo em mulheres, costuma
ser ‘mais chegado’ em um docinho, ou seja, precisa comer
mais doce para obter a mesma satisfação. As mulheres,
aliás, também são menos sensíveis a substâncias amargas.
Talvez por isso esse sabor, repulsivo para os outros,
para elas é tão sutil que se torna agradável.
Da mesma maneira, receptores naturalmente pouco
sensíveis à dopamina, substância que o sistema de re-
compensa do cérebro interpreta como prazer, são encontrados em pessoas que
gostam de correr os riscos em esportes radicais. O comportamento de risco provoca
a liberação de grandes quantidades de dopamina, e assim os receptores
pouco sensíveis ficam finalmente saciados.
Variações genéticas, no entanto, são apenas uma base sobre a qual agem
fatores ambientais, como a influência social da família e da cultura. A própria
preferência alimentar é influenciada diretamente pelos hábitos alimentares de
cada cultura. A escolha dos traços de personalidade em um candidato a parceiro
parece ser outro exemplo de influência social, segundo a experiência com os
familiares mais próximos.
[CH 189 – dezembro/2002]

Por que os animais sentem sono?
Dada a evolução dos organismos, não poderiam
permanecer em vigília 24 horas?

Nem tudo o que caracteriza os seres vivos reflete necessariamente
uma utilidade ou função. Os exemplos da
cauda do pavão e do apêndice cecal humano ilustram bem
essa afirmativa. Será que nosso sono, o de quase todos os
mamíferos ou das aves pode ser considerado um acessório
sem “utilidade” do ponto de vista da sobrevivência dos organismos?
Tudo indica que não. Mas se indagarmos sobre a utilidade do sono para quem
estuda o assunto, provavelmente a resposta será que não há apenas uma, mas
muitas utilidades. Uma delas diz respeito à coincidência entre sono e certas atividades
orgânicas, como a secreção de vários hormônios em mamíferos. O sono
não é responsável pela produção e liberação desses hormônios, mas sem dúvida
as intensifica. Tal constatação caracteriza o papel do sono como facilitador dos
processos de produção desses hormônios.
Outra utilidade aparente do sono é sua capacidade de propiciar distintos modos
de funcionamento do cérebro durante uma noite, que se manifestam sob a
forma de estágios: sono superficial, sono profundo e sono paradoxal. Esses dois
últimos apresentam o que se convencionou chamar de ‘efeito rebote’: um indi-
víduo privado de uma noite de sono compensa
essa privação na noite seguinte, exibindo
preferencialmente os dois estágios. O sono
parece estar ligado à capacidade do cérebro
de adquirir e resgatar informações, como atestam
os experimentos que associam sono e memória.
Além de dificultar a aprendizagem, a
falta de sono induz modificações importantes no humor das pessoas.
Tais fatos mostram a importância do sono e talvez expliquem sua presença em
diversas espécies. Em invertebrados, embora seja discutível chamar o estado de
inatividade de sono, a alternância entre atividade e repouso é uma regra. A suposta
“inutilidade“ do sono não tem, pois, fundamento científico, adequando-se
a um tipo de mentalidade que só entende a funcionalidade dos fenômenos biológicos
quando esses têm relação imediata de causa e efeito. Por outro lado,
permanecer em vigília constante não é compatível com a especialização de animais
de hábitos diurno e noturno. Os primeiros seriam presas fáceis de eventuais
predadores noturnos. Você já se imaginou fugindo de uma onça na floresta em
plena noite escura?
[CH 148 – abril/1999]

sábado, 19 de maio de 2007

Alunos se destacam no simulado de redação

Terça-feira, os alunos de redação do Cursinho Integração foram testados na disciplina com um simulado surpresa, no Isolado de Português, e o resultado foi considerado muito satisfatório pela professora Ieda Silva.

“O simulado foi a prova de redação de 2007 da UEPB, que sugere três propostas de produção textual, onde o aluno escolhe apenas uma, entre dois artigos de opinião e uma narração”, explica a professora.

A primeira proposta pedia um artigo de opinião com o seguinte tema: “Novas Abordagens para Velhas Questões”, destacando um texto e ilustrações sobre a chamada “internetês”, que seria a linguagem dos internautas.

A segunda proposta se baseava num artigo de André Petty, intitulado “Estupidez Racial”, onde ele avalia como “estapafúrdia” a proposta do deputado Paulo Paim ( do PT gaúcho) da criação de um Estatuto da Igualdade Racial, bem como da criação de cotas raciais nas universidades.

E a terceira proposta pedia para o aluno colocar-se no papel de um(a) repórter que foi designado(a) para fazer uma cobertura jornalística de uma vaquejada, em uma determinada cidade e escrever uma notícia sobre o evento, para ser publicada num jornal local.

Em breve, publicaremos algumas das melhores redações, uma de cada tema, nas quais se destacaram: Jefferson, Isaías, Valmir e Marcos Paulo. “Os alunos muitas vezes não têm consciência da sua capacidade de se expressar e precisamos fazer com que eles sintam-se capazes de redigir um bom texto”, lembra a professora.

PROFESSORES DE CURSINHO

Podemos dizer que Apodi é uma cidade de sorte no campo educacional. O Município apresenta um grande número de universitários espalhados pelo Estado graças a um bom desempenho das nossas escolas. Os cursinhos estão bem servidos de Professores. Vejamos alguns exemplos. Ozamir (grande Professor de Português - um verdadeiro intelectual); Pedro Bandeira (destaque em Física em Apodi e Mossoró); Cláudio Fernandes ( domínio de conteúdo e sala de aula, um fera em Química); Elmo ( um grande conhecedor da História, ótimo Professor); Ranieri Teixeira ( bom Professor de Física e Matemática, cheio de humor nas suas aulas); César ( bom desempenho em História e Geografia); Clédson ( destaque em Biologia); Iêda Silva ( ótima Professora de Literatura e redação, cultiva bastante seus alunos ); Hildo Filho (velho conhecido na disciplina Biologia); Eli fernandes (a nova sensação da Química no Município). Outros grandes Professores são destaques em Apodi. Parabéns ao Cursinho do Nossa Senhora, ao do Integração, as Escolas particulares e pública que tem nos seus quadros esses grandes mestres.

SÁBADO É DIA DE ISOLADO


A partir das 14:00h esperamos você. Eli Fernandes e Hildo Filho estarão dando mais um "show" com o datashow.

VESTIBULAR DA UFERSA

Novos cursos superam expectativa de matrículas

Encerradas as inscrições para o vestibular da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a expectativa é de que o número de inscritos pode ser maior do que o esperado, principalmente para o curso de Engenharia de Energia, sendo este o primeiro do Nordeste e do Brasil, em universidade federal.Com isso, o pró-reitor da universidade, professor Marlon Feijó, explica que a procura pelas vagas veio também dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Pará, Sergipe e São Paulo. No Rio Grande do Norte, as maiores procuras foram de Mossoró, Natal e Apodi.“A demanda de emprego oferecida nessa área é crescente. Empresas como a Petrobras contratam pessoas de todas a partes do País e até do exterior, pela falta de mão-de-obra na cidade”, diz o pró-reitor.Dentro da grade de disciplinas estão energia alternativa, solar, eólica, biomassa, biocombustível e gás natural, todos como fontes de energia, além de disciplinas ligadas à engenharia mecânica.O professor Marlon destacou ainda que é cedo para definir uma concorrência exata de candidatos para os cursos, pelo fato de que a inscrição foi feita através de várias agências bancárias. “No último vestibular, cerca de 600 pessoas deixaram para pagar a taxa de inscrição no último dia, e como o banco não processa de imediato, só teremos um resultado preciso na próxima terça-feira”, explica. Foram computados cerca de quatro mil inscritos para o exame. Outra curiosidade é que a maior parte da procura foi do sexo masculino e da rede pública de ensino.As provas serão realizadas nos dias 1º, 2 e 3 de julho, com as disciplinas de comunicação e expressão e redação, matemática, química, inglês, física, biologia e estudos sociais.O conteúdo estará dividido em três grupos, abrangendo todas as matérias e disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio, com questões objetivas e uma prova de redação.Estão sendo oferecidas para este ano 80 vagas para o curso de Agronomia, 25 para Engenharia Agrícola e Ambiental, 25 para Zootecnia, 25 para Medicina Veterinária, 25 para Engenharia de Pesca, 50 para Administração, 25 para Engenharia de Produção e 25 para Ciências da Computação, em um total de 230 vagas para cursos diurnos e 100 para os noturnos, sendo um total de 330 vagas para o semestre.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

FÍSICA


SIMULADO DOS ISOLADOS


Aí estão os primeiros colocados no Simulado de Química e Biologia dos Professores Hildo Filho e Eli Fernandes.
Elyakim Lutamur (lado direito) - primeiro colocado com 40 questões.
Francisco Isaias (lado esquerdo) - segundo colocado com 37 questões.
Parabens! Em Julho tem mais.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

HISTÓRIA


GEOGRAFIA


Estão abertas as inscrições para o Enem

A coordenadora do ensino médio, Fátima Feitosa, lembra que as inscrições para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM estão abertas desde segunda-feira e serão encerradas no dia 15 de junho, término do prazo para inscrições via internet.

O Enem é um exame individual e voluntário do qual podem participar estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Seu objetivo principal é a auto-avaliação, a partir das competências e habilidades que se relacionam com esse nível de ensino.

A prova será aplicada no dia 26 de agosto e é importante que os alunos não deixem passar essa oportunidade porque o Enem tem como meta possibilitar a participação em programas governamentais de acesso ao ensino superior, como o ProUni.

O Prouni – Programa Universidade Para Todos- utiliza os resultados do ENEM como pré-requisito para a distribuição de bolsas de ensino em instituições privadas de ensino superior. O programa concede bolsas de estudos integrais e parciais para estudantes de baixa renda, nos cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em 1.424 instituições privadas de educação superior.

TEMAS DE REDAÇÃO

Temas das provas de redação de 2002 - Universidades Federais

UFBA (Universidade Federal da Bahia)

INSTRUÇÕES:
Ø Escreva sua redação com caneta de tinta azul.
Ø Não utilize letra de imprensa. Caso seja essa a forma de sua grafia, destaque as
iniciais maiúsculas.
Ø Será anulada a Redação se for:
– redigida fora do tema;
– apresentada em forma de verso;
– assinada fora do cabeçalho da folha;
– escrita a lápis ou de forma ilegível.

TEMA

Os textos seguintes versam sobre o carnaval da Bahia. Considere-os apenas como um estímulo para escrever sua Redação, não devendo, entretanto, copiá-los.

O carnaval alimenta todos nós, alimenta a nossa arte, alimenta a música, administra os nossos sentimentos mais revoltosos, na medida em que permite que eles existam durante o carnaval, e no resto do tempo nós ficamos dividindo o ano em antes e depois do carnaval, lembrando sempre que esse ciclo vai nos permitir uma recomposição do nosso ser, do refazer das nossas almas, dos nossos espíritos, e nos preparar para que, para o ano, saiamos melhor no carnaval. E o carnaval da Bahia está por demais organizado. (...) Nada é mais brutalmente antidemocrático que o carnaval. O carnaval são todas as contradições sociais vivas disputando, mesmo com tensão, os espaços da cidade, e os mais frágeis sendo empurrados pelos seguranças, pelas cordas, sendo afugentados pelos trios elétricos. É a organização do turismo que transforma o carnaval. Não há mais lugar para um folião nativo.
Gey Espinheira (p. 149)

Os blocos carnavalescos, cuja origem antecede o surgimento do carnaval propriamente dito, representam, hoje, como que um símbolo do que já vem sendo denominado de carnaval–negócio. De simples formas associativas assentadas no rico tecido simbólico–cultural da Cidade de Salvador, quando expressavam identidades coletivas construídas com base em relações de vizinhança, nos locais de moradia, ou de companheirismo, nos locais de trabalho, os blocos ocuparam a liderança do expressivo conjunto de inovações organizacionais e tecnológicas que reconfiguraram o formato e a lógica do carnaval nos últimos vinte anos, transformando-se em organizações fortemente empreendedoras e, em muitos casos, chegando mesmo a alcançar o estatuto de empresas altamente lucrativas.
Paulo Miguez (p. 49)

O carnaval da Bahia é hoje considerado a segunda maior festa campal do mundo [...] Uma festa anual com a duração de uma semana, mobilizando perto de dois milhões de pessoas que, em fluxos agitados, em diferentes períodos do dia e da noite, ao longo de muitas horas se comprimem – ou se espalham – por uma extensão de vinte e cinco quilômetros de avenidas, é, sem dúvida, por sua dimensão, duração e recorrência, um fenômeno social digno de nota... (...).
Ordep Serra (p. 223-4)

O carnaval baiano diferencia-se do carnaval carioca em muitos aspectos formais e mesmo no sentido próprio da festa. (...) Aqui na Bahia, como em Pernambuco, predomina um carnaval participativo. O nosso, da Bahia, é eletrônico; o de Pernambuco, acústico, mais saudosista. Ambos, porém, com o ritmo e a dança espontânea manifestando-se coletivamente, numa tendência ao nivelamento social, aqui na Bahia, infelizmente, ainda longe de ser alcançado.
Por conta dessas privatizações dos blocos de trio, cada vez mais se acentuam as diferenças sociais, apesar de o carnaval em si ser uma manifestação de nivelamento social.
Lia Robatto (p. 135)

A partir das idéias contidas nos fragmentos apresentados, produza um texto dissertativo sobre o tema:

CARNAVAL : UNIDADE / DIVERSIDADE. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS.

UFCE (Universidade Federal do Ceará)

PROPOSTA 1

Leia a notícia abaixo.
Transou fora da lei, paga uma vaca.
“Suazilândia é um pequeno país africano. Tem um rei chamado Mswati II. O seu último decreto é que os homens adultos não podem transar com mulheres adolescentes pelos próximos cinco anos. Quem transgredir vai pagar multa: uma vaca por relação sexual fora da lei. Mais: todas as virgens do país terão de usar um adereço indicando a castidade. E mulheres solteiras que ficarem grávidas também serão multadas. Nesse caso, a multa é um boi. Ele, o rei, poderá escolher anualmente uma nova esposa. Que tem de ser virgem.”
(Isto é, 26.09.2001)

Suponha que você é governante de um país exótico e, assim como o rei da história lida, também criou uma punição para um fato que lhe desagrada.
Para tornar pública sua decisão, produza uma crônica, que deverá ser publicada no Jornal do Reino, na qual apresenta a punição criada e relata o fato que motivou sua iniciativa.

PROPOSTA 2

O avanço tecnológico está possibilitando que haja, entre as pessoas, comunicação das mais diferentes formas. Por isso, os fabricantes estão investindo, constantemente, no aperfeiçoamento de seus produtos e na melhoria de seus serviços. Assim, colocam no mercado equipamentos com modelos e recursos cada vez mais diversificados. Isso faz parecer que as próprias máquinas estão eterna concorrência.
(Veja, 20.06.2001)

Produza um texto em primeira pessoa em que o telefone celular faz sua própria descrição, na tentativa de mostrar sua superioridade em relação ao computador.

PROPOSTA 3

Leia os textos que tratam do Projeto de Lei que proíbe aplicação de tatuagem permanente e de "piercing" em menores de dezoito anos.

“O PROJETO, em tramitação em Brasília, proíbe – mesmo com a autorização dos pais – crianças e adolescentes de até dezoito anos de idade de fazerem tatuagens ou colocarem piercings definitivos, como brincos, argolas, alfinetes ou tachas.”
(Diário do Nordeste, 09.01.2002)

“Projeto de autoria do deputado Neuton Lima (PFL–SP) proíbe aplicação de tatuagens permanentes ou colocação de piercing em menores de idade. A justificativa são as reações alérgicas que os piercings podem provocar na pele. O projeto ainda está em fase inicial de tramitação na Câmara dos Deputados. Foi apresentado em dezembro de 2001.”
(O Povo, 27.01.2002)

“(...) A segurança e a qualidade dos materiais como agulhas, máquinas, tintas ou jóias (é como chamam os piercings) é algo que deve despertar a atenção de quem vai fazer uma tatuagem ou colocar um piercing, pois casos como reações alérgicas às tintas, hepatite e sífilis, além da AIDS, podem acontecer, considerando as condições em que são feitas.
'A colocação, tanto de tatuagens como piercings, exige perfuração do corpo ou da pele, portanto devem ser feitas com profissionais de boa conduta e com materiais esterilizados, livres de qualquer contaminação', disse o tatuador, que também coloca piercing, Moacir Alves Teixeira Júnior. (...)
'Eu acho isso correto, porque o menor não tem a idéia amadurecida do que é fazer uma tatuagem ou colocar um piercing', disse Júnior sobre a possível aprovação da lei."
(Diário do Nordeste, 09.01.2002)

“Em um dos estúdios mais antigos da cidade, o do tatuador Juan Heros, além da autorização dos pais, o adolescente deverá levar uma cópia autenticada em cartório da identidade do responsável. Segundo Heros, a questão da nova lei foi discutida durante a 5ª Convenção de Tatuagem Internacional, realizada em São Paulo, no ano passado.
(...)
Para Juan Heros, as decisões dos deputados não fazem sentido. 'Para votar, o adolescente de dezesseis anos é considerado maior, mas para decidir fazer uma tatuagem ou um piercing, não. Isso não está certo', declara. 'Quando eles [os deputados] querem usufruir do menor para pedir voto, os menores têm consciência e podem votar. Mas para decidir sobre uma tatuagem, eles não podem. Um voto pode lesar um país inteiro, uma tatuagem, não', destaca.”
(O Povo, 27.01.2002)

Escreva um artigo para ser publicado em um jornal, na seção Opinião, posicio­nando-se a respeito desse Projeto de Lei.

UFPR (Universidade Federal do Paraná)

Ø Na segunda parte de Senhora, de José de Alencar, o narrador faz a seguinte descrição dos valores morais de Fernando Seixas:
Para o leão fluminense, mentir a uma senhora, insinuar-lhe uma esperança de casamento, trair um amigo, seduzir-lhe a mulher, eram passes de um jogo social, permitidos pelo código da vida elegante. A moral inventada para uso dos colégios nada tinha que ver com as distrações da gente do tom.
Faltar porém à palavra dada; retirar sem motivo uma promessa formal de casamento era, no conceito de Seixas, ato que desairava um cavalheiro.
Em um texto de no máximo 10 linhas, demonstre que a descrição acima oferece elementos para entender o fato de Seixas deixar-se comprar por Aurélia, ao mesmo tempo que revela os valores que lhe permitirão resgatar sua própria honra e o amor de Aurélia.

Ø Num encarte especial sobre o analfabetismo, a Folha de S. Paulo (27/03/2001) publicou uma entrevista com o geógrafo Milton Santos, de onde foi extraído o trecho abaixo.

Folha: A diminuição do analfabetismo entre negros, principalmente nos centros urbanos, pode reduzir a diferença de oportunidades entre eles e os brancos?
Santos: Existem duas questões: primeiro é a da estatística. A outra é: o que é que eu faço com a minha alfabetização? Essa questão é que é importante. Hoje, a educação mínima não é apenas a alfabetização, você precisa ter um índice mais elevado de educação para melhorar. A alfabetização custa barato, custa pouco tempo. Rapidamente, as condições de alfabetização são mais universais. Sobre a pergunta, acho que sim. Mas como o Brasil quer retardar a distribuição de renda, há um esforço para deixar os pobres como pobres. Aí tem esse discurso de glorificação. Não é pela educação sozinha que se vai a algum lugar. Isso é uma balela. Se você compara o Brasil que eu estudei com o atual, dá para ter mais negros na faculdade. Mas para qual faculdade eles irão? E, depois que forem, quantos deles ficarão nos empregos? Muito poucos. E, se ele obtém o emprego, qual será o salário? Acho que essas são as questões. Eu não resolvo isso com a educação.
(Texto adaptado)

Relate, em discurso indireto, seguindo as normas da língua padrão escrita, o conteúdo da pergunta e da resposta, utilizando o máximo de 10 linhas.

Ø O texto abaixo é a síntese de notícias publicadas na Folha de S. Paulo, em 17/07/2001, e na Veja, em 25/07/2001.

Morte de fumante ajuda economia, diz Philip Morris
A Philip Morris, gigante americana da indústria do tabaco, divulgou em 16/07/2001, no jornal econômico The Wall Street Journal, um relatório no qual ressalta os benefícios econômicos do cigarro para as finanças públicas da República Tcheca. O relatório aponta o impacto positivo do tabagismo nas finanças do país, incluindo a economia de gastos na área da saúde em virtude da mortalidade precoce e os ganhos obtidos pela arrecadação de impostos. A morte precoce de fumantes na República Tcheca, segundo o relatório, ajudou o governo a economizar em gastos na área da saúde, em cuidados geriátricos, no sistema de pensão e previdenciário.
Em um texto de até 10 linhas, faça uma crítica aos argumentos usados pela Philip Morris no relatório.

UFRN (Universidade do Rio Grande do Norte)

Há opiniões diferentes quanto à aplicação de castigos físicos a crianças, o que se pode observar tanto no texto Palmada fora-da-lei, de Cacilda Paranhos, como nos depoimentos e na enquete que seguem.
Produza um texto argumentativo, a ser supostamente publicado como artigo de opinião no jornal de uma escola de ensino médio. Desenvolva seu texto defendendo um ponto de vista sobre o seguinte questionamento: os pais devem castigar fisicamente os filhos? Dê um título adequado a seu artigo.

CUIDADO! Não assine o texto, sob pena de sua prova ser anulada.