domingo, 23 de setembro de 2007

Duvidas comuns

Não viu qualquer ou nenhum risco?
Depois de negativas, emprega-se nenhum: Não viu nenhum risco. Ninguém lhe fez nenhum reparo. Nunca promoveu nenhuma confusão. (Em português, ocorre freqüentemente a dupla negativa; em linguagem formal, no entanto, deve-se evitar o coloquialismo que consiste em repetir o não: Não fiz isso não.)

Ao meu ver ou a meu ver, ele é honesto?
Não se deve usar artigo nestas expressões, em que o substantivo ver significa “opinião, juízo”: a meu ver, a seu ver, a nosso ver – A meu ver, ele é honesto. Também não se usa artigo em estar a par: Estavam todos a par (e não ao par) dos últimos acontecimentos

Tenho bastante problemas ou Tenho bastantes problemas?
Bastante, como muito, pode funcionar seja como advérbio, sendo então invariável, seja como adjetivo, devendo então concordar com o substantivo a que se refere. Quando houver dúvida em relação a bastante antes de palavra no plural, pode-se colocar muito no lugar. Se muito for para o plural, o mesmo deverá ocorrer com bastante:
Tenho bastantes (muitos) problemas.Elas estão bastante (muito) cansadas.
Dicas básicas na hora de prestar vestibular

 faça refeições leves e saudáveis antes da prova
 se for permitido, leve uma barrinha de cereais e água
 não corra o risco de pegar os portões fechados. Saia de casa com antecedência necessária para ter, no mínimo, meia hora de vantagem
 evite álcool, baladas e drogas (essa sempre, né?) na noite antes da maratona
 isso é bem básico, mas vale lembrar que roupas confortáveis fazem a diferença. Já imaginou um salto apertado incomodando na hora de fazer um teste de química?
 use truques pessoais para manter a calma (pode ser rir com os amigos, respirar fundo, ouvir música...)
 cheque se a inscrição está em dia, assim como documentos pedidos pelas universidades
 não precisa ser um gênio para saber, mas caneta preta ou azul, lápis e borracha são fundamentais. Não conte com a ajuda dos outros vestibulandos. Eles têm mais o que fazer do que descolar material para o concorrente
 resolva primeiro as questões mais fáceis para não correr o risco de ver o tempo acabar respondendo uma única questão de física
 mantenha a auto-confiança. Os chineses acreditam que, quando se quer muito uma coisa, essa coisa acontece (claro, não vale para quem passou o colegial inteiro batendo papo com a galera e não chegou perto de um livro)
 não desanime se bater na trave nas primeiras tentativas. Os vestibulares são realmente difíceis e cansativos
Entrevista fala sobre Alunos Eternos

Muitos jovens estudantes procuram a universidade pensando em nunca mais abandoná-la. Para esses alunos eternos, a meta é a carreira acadêmica, como pesquisador ou professor. Nesta entrevista, o físico José Fernando Perez, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a mais eficiente agência do gênero no País, aponta caminhos para os estudantes que pretendem fazer uma boa graduação e, depois, investir em pesquisas e no universo acadêmico. Perez, escolhido um dos cientistas do ano 2000 por ISTOÉ, organizou a rede virtual de pesquisadores brasileiros que sequenciou o genoma da Xylella fastidiosa, a praga do amarelinho que ataca os laranjais.

ISTOÉ – Pesquisar é uma boa alternativa para o jovem universitário? José Fernando Perez – Sim, estou convencido disso. Vivemos em uma sociedade em que o principal insumo é o conhecimento. A pesquisa é o único caminho para o País adquirir competitividade em termos de inovação tecnológica. O sucesso do indivíduo vai depender de sua capacidade de aprender. Antes de tudo, o aluno precisa aprender a aprender, ter sempre a postura de um aluno. Os educadores e dirigentes têm a obrigação de contribuir para a descoberta de novos talentos da pesquisa.
ISTOÉ – O que o aluno deve ter em mente ao ingressar na universidade com o objetivo de se tornar um pesquisador
Perez – Ele tem de investir no conhecimento. Nossas universidades, principalmente as públicas, têm uma tradição de oferecer espaços para o desenvolvimento de nossos jovens. O diploma vale cada vez menos. O que conta, como disse, é o conhecimento e a capacidade de aprender. Hoje, enquanto o aluno está na universidade, pelo menos a metade dos recursos tecnológicos que serão utilizados por ele na pesquisa e no mercado de trabalho ainda não foi inventada. Ou seja, ele terá de aprender a utilizar esses recursos após a graduação ou fora da universidade. É como um atleta que precisa treinar sempre e muito para que seus músculos fiquem cada vez mais fortes. Com o cérebro, acontece a mesma coisa. Ele precisa ser ativado permanentemente.
ISTOÉ – Qual o caminho para quem deseja se dedicar às pesquisas?Perez – Ele deve procurar na universidade o ambiente de pesquisa e descobrir as atividades que estão sendo desenvolvidas. O pesquisador começa a ser feito na graduação, com interesse e a busca constante de conhecimento. É preciso conhecer os orientadores, ouvir atentamente os pesquisadores e demonstrar vontade de participar dos grupos de pesquisa. A Fapesp, por exemplo, oferece mais de 2,3 mil bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação. É uma experiência interessante, mesmo para quem não deseja se tornar um pesquisador. Há projetos semelhantes em outras agências. É uma vivência importante, reconhecida em currículo. Pode-se ingressar na iniciação científica cursando qualquer área, seja em ciências humanas e sociais, seja em biológicas ou exatas. O estudante pode receber a bolsa por um ano. Com um bom projeto e um pesquisador competente, o prazo é estendido.
ISTOÉ – Como é a vida de um pesquisador?
Perez – Há tudo, menos rotina. Trata-se de um processo de entrega total. Não há o cumprimento de um expediente de trabalho. O desafio é pessoal. A pesquisa também propicia o intercâmbio internacional. As universidades sempre trazem pesquisadores do Exterior e, quando há projetos lá fora, nós participamos.
Profissões:
Turismo
Os profissionais da área turística trabalham nas diversas operações ligadas ao turismo, tais como a marcação de reservas de alojamento e transporte, a criação de programas turísticos e respectiva promoção, o planejamento de visitas guiadas, excussões, organização de eventos turísticos e congressos e o acompanhamento e a animação de grupos de turistas.

Atividades desenvolvidas:

Numa agência de viagens, por exemplo, e procuram descobrir e realizar os desejos dos clientes que procuram a agência, estes profissionais propõem itinerários e destinos, apresentam os preços e as vantagens das escolhas dos clientes e asseguram todos os meios necessários à realização das viagens. Adquirem as passagens (sejam elas marítimas, terrestres ou aéreas) para garantir o transporte de passageiros e bagagens, reservam alojamentos e outros serviços locais, como transporte, visitas, excursões, bilhetes de espetáculo, entre outros.
Além disso, orientam os clientes relativamente à documentação necessária (passaportes, vistos consulares, certificados de vacinas, etc.) para que estes possam viajar respeitando os procedimentos legais e dão informações relativas ao país de destino, como previsões meteorológicas, acontecimentos importantes ou costumes locais.
Os guias-intérpretes acompanham os turistas em viagens e visitas a locais de interesse turístico e patrimonial (museus, palácios, monumentos nacionais, etc.), zelando sempre pelo seu bem-estar. Durante os circuitos turísticos prestam diversas informações, quer sejam de interesse histórico e cultural (costumes locais, apontamentos históricos, descrição de monumentos, etc.), quer de caráter geral (horários de transportes, locais de câmbios, por exemplo).
Dicas de Redação:

Coesão
Promovendo o sentido entre as idéias que formam um texto, a coesão relaciona-se às peças que interligam o texto, como conjunções, preposições e pronomes. A coesão é a organização entre os elementos que articulam as idéias de um texto. Exemplo:
Não coeso: Ele é muito estudioso, porém sempre tira notas boas.
Coeso: Ele é muito estudioso, por isso sempre tira notas boas.
No primeiro fragmento, o elemento que articula as duas idéias dá o sentido de contradição, sendo que o sentido é de conseqüência. Porém, deu noção de contradição e Por Isso, de conseqüência.

Coerência
A coerência é a lógica entre as idéias expostas em um texto. Para se manter coerente, basta saber que a idéia apresentada deve se relacionar ao todo textual, com a seqüência das demais idéias, com a progressão dos argumentos e afirmativas que vêm a ser explicadas. Facilite o processo posicionando-se como leitor de seu próprio texto. Mantenha uma visão crítica, procurando possíveis erros. Assim, você poderá se auto-corrigir e, com certeza, sua produção ficará bem melhor.
Exemplo incoerente: O carro era adequado para as viagens de nossa família. Havia várias malas em meus pés.
Reforma Ortográfica altera cerca de 2% do vocabulário brasileiro

A reforma ortográfica da língua portuguesa, prevista para entrar em vigor em janeiro de 2008, não deverá acontecer na data pré-estabelecida.

O que muda com a reforma da língua portuguesa

HÍFEN Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição) 2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem",
"leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, argúem

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Dicas de Redação

Coesão

Promovendo o sentido entre as idéias que formam um texto, a coesão relaciona-se às peças que interligam o texto, como conjunções, preposições e pronomes. A coesão é a organização entre os elementos que articulam as idéias de um texto.
Exemplo:
Não coeso: Ele é muito estudioso, porém sempre tira notas boas.
Coeso: Ele é muito estudioso, por isso sempre tira notas boas.
No primeiro fragmento, o elemento que articula as duas idéias dá o sentido de contradição, sendo que o sentido é de conseqüência. Porém, deu noção de contradição e Por Isso, de conseqüência.

Coerência

A coerência é a lógica entre as idéias expostas em um texto. Para se manter coerente, basta saber que a idéia apresentada deve se relacionar ao todo textual, com a seqüência das demais idéias, com a progressão dos argumentos e afirmativas que vêm a ser explicadas. Facilite o processo posicionando-se como leitor de seu próprio texto. Mantenha uma visão crítica, procurando possíveis erros. Assim, você poderá se auto-corrigir e, com certeza, sua produção ficará bem melhor.
Exemplo incoerente: O carro era adequado para as viagens de nossa família. Havia várias malas em meus pés.
Letra feia pode eliminar candidato

Nas provas dissertativas dos vestibulares, segundo os coordenadores, quando a letra é ilegível, não há como os corretores darem uma nota, a não ser o zero. Mesmo assim, de acordo com eles, o vestibulando que não tem uma letra bonita não precisa se desesperar - a banca tentará entender o que o candidato quis dizer. "Se der para ler, tudo bem. Faremos um esforço hercúleo para entender o que está escrito. Se um corretor não entende, passa para outro ou acaba circulando na banca. Só se ninguém entender acaba zerando", disse Leandro Tessler, coordenador-executivo do vestibular da Unicamp, que assume também ter letra feia.
Apesar de raros, os casos de anulação acontecem. "Quando fui corretor pela primeira vez, em 1992, uma redação circulou entre todos os corretores para ver se alguém entendia. Quando começava a linha, a letra era até legível, mas ia gradativamente se transformando em um traço. Aquela acabou zerando", disse Tessler. Já na Fuvest, a vice-diretora-executiva, Maria Thereza Fraga Rocco, não se recorda de redações chegarem ao ponto de serem anuladas. "Em geral, os vestibulandos procuram fazer uma boa letra. A Fuvest não leva em consideração a qualidade da letra, mas deseja algo legível", disse ela.
Nos vestibulares feitos pela Vunesp (Unifesp, Unesp e UFSCar, entre outros), vale a mesma orientação, segundo o diretor acadêmico, Fernando Dagnoni Prado. De acordo com ele, o esforço dos corretores pode fazer até com que eles procurem pistas nos rascunhos do candidato. "Se o primeiro corretor não entender a letra, ele chama o coordenador da banca. Ainda assim, há o segundo corretor. Caso haja dois zeros, automaticamente vai para um terceiro corretor. Ou seja, para anular, pelo menos quatro pessoas têm de ser incapazes de entender a letra do candidato." Apesar de dizer que teoricamente a letra não tem impacto na nota, Prado afirma que "subliminarmente" pode influir na correção. "Caligrafia não é objeto de avaliação, mas, quando se pega um texto em que a leitura flui, há uma empatia maior do corretor."

Tornando legível.

A solução encontrada por Humberto para tornar mais legíveis seus "hieróglifos" nos vestibulares é escrever mais devagar, recomendação principal dada pelos coordenadores dos processos seletivos. De acordo com Humberto, uma redação que ele levaria uma hora para fazer acaba demorando meia hora a mais. Outra solução tentada por ele, sem sucesso, foi a letra de forma. "Ficou pior ainda", disse. Caso o aluno prefira, os coordenadores afirmam não haver problemas em escrever com letra de forma. O vestibulando pode também testar sua caligrafia com amigos e professores, vendo se eles conseguem entender o que está escrito.
Velocidade.

De acordo com a professora de fonoaudiologia da Unesp, Simone Aparecida Capellini, a pressa é o principal motivo da disgrafia - como é chamado o problema da letra feia - em pessoas sem outros distúrbios como dificuldade de cálculo. "Há pessoas que escrevem rápido e por isso têm letra ruim, mas que, se tiverem tempo, não têm o problema."
De acordo com ela, caso a pessoa, mesmo fazendo um texto com calma, não consiga fazer algo legível, deve procurar ajuda. Simone diz que a escrita depende da chamada coordenação motora fina, que envolve a apreensão do lápis (segurá-lo) e a pressão sobre o papel. Se a pessoa não desenvolve isso, é comum ter letra ruim. "Há o problema de exposição à escrita. Crianças que não são estimuladas a escrever não desenvolvem a motricidade fina."
Abreviaturas.
Escrever com calma evita outro problema comum nas provas dissertativas: o uso da linguagem de internet, com estrangeirismos e abreviaturas ("tks", para dizer obrigado; "vc" etc.). Essa é uma das preocupações da candidata Grace França Lo Man Hung, 17. Acostumada a utilizar mecanismos de comunicação pela internet, como ICQ e Messenger, ela tem de se policiar durante as provas. "No computador, a gente escreve muito abreviado e troca algumas letras. Na prova, tem de tomar cuidado", disse ela.
Culpa de letra feia também é do professor, diz pesquisador.
Parte da culpa pela letra ruim dos candidatos nos vestibulares é dos professores, que relevam a caligrafia dos estudantes. A opinião é do professor de literatura da Unesp, Rogério Chociay. Após ser corretor durante anos em São Paulo e no Paraná, ele fez uma pesquisa com as redações de vestibulares da Unesp. "Letra ruim é um problema muito comum. Esse é um dos motivos de atraso nas correções." Para ele, uma das causas é a tolerância dos professores. "Tem professor que diz que letra é marca de personalidade, mas há coisas que são essenciais. O "m" e o "n" não podem ter pontas para não confundir com o 'u'." Para ele, quando se torna ilegível, a escrita perde sua função. "A função da escrita é comunicar. Se alguém fala com algo na boca, a outra não entende. Com a escrita é o mesmo. A banca é o receptor, mas, se não tem como entender, deixa de ser comunicação."

terça-feira, 4 de setembro de 2007

APRIMORAMENTO LINGÜÍSTICO

Muitas das falhas freqüentemente encontradas em textos dissertativos estão relacionadas ao uso de expressões coloquiais, à redundância ou à ausência de organização das idéias. Vejamos alguns exemplos dessas incorreções, que deverão ser evitadas em seus futuros textos:

1. Palavras de introdução embromatória
Se pararmos para pensar, constataremos que as sucessivas agressões ao meio ambiente têm gerado catástrofes,sendo que as mesmas não podem ser evitadas pelo homem.

2. Intromissão (achismos, participação indevida no texto)
Do meu ponto de vista, a base da cidadania é a escola.Eu, particularmente, acho que ...Na minha opinião, ...

3. Prolixidade/ausência de objetividade

4. Freqüência de palavras recorrentes na linguagem coloquial/imprecisão vocabular

5. Lugar-comum ou clichê

6. Gerundismo“O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar transferindo a sua ligação."(Fuvest – 2005)

7. Uso do pronome relativo cujo
Tal pronome indica posse, com o sentido de seu, sua, do(a) qual.
Deve concordar em gênero e número com o termo que o sucede.
Dispensa, portanto, o acompanhamento de artigos ou quaisquer outros pronomes possessivos.
Exemplificando: Em "A revista cujo o artigo foi censurado está fora de circulação", o correto é:

8. Uso do pronome relativo onde
Tal pronome equivale a em que, no qual, nos quais, na qual, nas quais.
Só deve ser empregado quando fizer referência a lugar.
Exemplificando: Em "A felicidade é uma dádiva onde nem todos a alcançam.", o correto é:

9. Pronome relativo regido de preposição
Deve-se atentar à regência do verbo.
Exemplificando: Em "O diagnóstico das matérias que o aluno tem mais dificuldade não deve ser feito só nocomeço do ano, mas sim ao longo da preparação, para que correções possam ser feitas." (Fovest), o correto é:

EXERCÍCIOS
1. Identifique as impropriedades das frases abaixo e reescreva-as corretamente:a) Já deu dez horas e a entrega das medalhas ainda não foram feitas. (Fuvest – 2006 – adaptado) ___________________________________________________________________________________________b) Vislumbra-se possibilidades de os médicos não fazer o tratamento adequado, se não tiver as informações adequadas. (Unesp – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________c) A televisão tem de ser vista a nível de um prisma crítico, principalmente as telenovelas, que a audiência é significativa.___________________________________________________________________________________________Temos de procurar saber porque elas prendem tanto os telespectadores. (Fuvest – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________d) Com informações à disposição, ainda existe dúvidas sobre sexo para o jovem moderno. (Unifesp – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________e) Se há episódios traumáticos em nosso passado, não poderemos avançar a não ser que os encaramos. (Fuvest – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________f) Devem ter havido acordos espúrios entre prefeitos e vereadores daqueles municípios. (Fuvest – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________g) O mundo atual oferece muitas informações à seus jovens que, para falar em sexo, encontram bastante dúvidas. (Unifesp – 2006 – adaptado)___________________________________________________________________________________________h) Os desejos consumistas vão de encontro aos apelos publicitários.___________________________________________________________________________________________
2. Desfaça a ambigüidade ou duplo sentido das frases abaixo:a) No site você conhece muitas pessoas sem nenhum compromisso. ___________________________________________________________________________________________b) Trouxe o remédio para seu pai que está dentro deste vidrinho.___________________________________________________________________________________________c) As cenas de erotismo podem ser traumatizantes para as crianças, mas só as mais fortes.___________________________________________________________________________________________

GABARITO DO FOLHETO 1
1. a) Já deram dez horas e a entrega das medalhas ainda não foi feita. (Fuvest – 2006 – adaptado)b) Vislumbram-se possibilidades de os médicos não fazerem o tratamento adequado, se não tiverem as informações adequadas. (Unesp – 2006 – adaptado)c) A televisão tem de ser vista sob um prisma crítico, principalmente as telenovelas, cuja audiência é significativa.Temos de procurar saber por que elas prendem tanto os telespectadores. (Fuvest – 2006 – adaptado)d) Com informações à disposição, ainda existem dúvidas sobre sexo para o jovem moderno. (Unifesp – 2006 – adaptado)e) Se há episódios traumáticos em nosso passado, não poderemos avançar a não ser que os encaremos. (Fuvest – 2006 – adaptado)f) Deve ter havido acordos espúrios entre prefeitos e vereadores daqueles Municípios. (Fuvest – 2006 – adaptado)g) O mundo atual oferece muitas informações a seus jovens que, para falar em sexo, encontram bastantes dúvidas. (Unifesp – 2006 – adaptado)h) Os desejos consumistas vão ao encontro dos apelos publicitários.
2. a) No site você conhece, sem nenhum compromisso, muitas pessoas.b) Trouxe, dentro deste vidrinho, o remédio para seu pai.c) As cenas mais fortes de erotismo podem ser traumatizantes para as crianças.